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Paris-2024: COI diz que terá em consideração 'inquietude' com integração russa e bielorrussa

O Comité Olímpico Internacional (COI) disse hoje que terá «em consideração» as ‘inquietudes’ demonstradas na segunda-feira por 30 países, entre os quais Portugal, em relação à integração da Bielorrússia e Rússia nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Paris-2024: COI diz que terá em consideração 'inquietude' com integração russa e bielorrussa
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O organismo, questionado quase diariamente desde que esboçou em janeiro um caminho que conduza à reintegração dos russos e bielorrussos no desporto mundial, indicou, em resposta à agência France-Presse, que agradece as “questões construtivas”.

De acordo com o COI, que diz estar em fase de consulta detalhada aos atores do olimpismo – federações internacionais, comités e representantes dos desportistas -, as dúvidas expressas na segunda-feira “serão tidas em consideração”.

Numa carta comum, fruto de uma conferência entre os ministros dos desportos de 30 países, como Portugal, França, Grã-Bretanha, Suécia, Polónia, Estados Unidos ou Canadá, é exigido ao COI que clarifique a neutralidade exigida a russos e bielorrussos como condição para estarem em Paris2024.

“Enquanto estes assuntos fundamentais não forem tratados, bem como a falta de claridade substancial e detalhes concretos quanto a um modelo de neutralidade funcional, não concordamos que russos e bielorrussos possam regressar à competição. Notando a posição do Comité Olímpico Internacional (COI), de que nenhuma decisão final foi tomada, pedimos a este organismo que responda às questões que estes países colocam”, pode ler-se no documento.

Na posição, assinada pelo lado português pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, fica patente o “apoio em curso a que atletas russos e bielorrussos sejam banidos de competir em provas internacionais enquanto durar a guerra na Ucrânia”, em nova tomada de posição forte a nível internacional a caminho dos Jogos Olímpicos Paris2024.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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