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Crónica: Marítimo vence Santa Clara e abandona pela primeira vez os lugares de despromoção

O Marítimo venceu este sábado o Santa Clara, por 3-1, tendo o resultado do encontro da 22.ª ronda da I Liga permitido aos madeirenses escapar pela primeira vez na época aos lugares de despromoção.

Crónica: Marítimo vence Santa Clara e abandona pela primeira vez os lugares de despromoção

O Santa Clara marcou cedo no embate entre as equipas insulares do principal escalão pelos pés de Gabriel Silva ao minuto 17, vantagem que segurou até ao intervalo.

Na etapa complementar, graças a um autogolo de Boateng (61) a equipa da casa chegou ao empate, trazendo outra garra aos ‘leões’ do Almirante Reis que dilataram a vantagem na sequência de uma grande penalidade convertida por Cláudio Winck (72) e fecharam a contagem através de Percy Liza (79).

A vitória dos madeirenses proporcionou uma troca de lugares na tabela classificativa com o anfitrião a ascender ao 16.º lugar -posição que implica a disputa do play-off com o terceiro classificado da II Liga, com 16 pontos, tendo o Santa Clara caído para o 17.º e penúltimo lugar com menos um ponto.

O Marítimo apresentou-se no terreno de jogo com três alterações no ‘onze’ em relação ao desaire em Portimão (2-1), com Marcelo Carné a render Makaridze na baliza, juntando-se ainda Beltrame e Geny Catamo no lote de novidades, com a estreia a titular deste último, relegando Moisés Mosquera e Brayan Riascos para o banco.

Já Jorge Simão apenas realizou duas alterações em relação à derrota diante do Famalicão (3-1), substituindo o castigado Nogueira e Rildo Filho por opção, pelos recuperados Boateng e Ricardinho.

O encontro entre os emblemas insulares prometia ser muito dividido com o Marítimo a ameaçar chegar à vantagem ao minuto 12 com Bruno Xadas na sequência de um canto a colocar a bola a jeito para cabeceamento de Zainadine que saiu a rasar a barra.

Os visitantes não desarmaram e acabaram por ser mais eficazes, com o ex-maritimista Nanu a subir pelo corredor direito e a cruzar para Gabriel Silva, que livre de marcação, não teve muita dificuldade em assinar o primeiro golo da partida, instalando um silêncio ‘ensurdecedor’ no Estádio do Marítimo.

O técnico José Gomes colocou Brayan Riascos em campo antes do intervalo, sacrificando Beltrame, tendo o avançado colombiano mostrado trabalho de imediato, numa jogada de entendimento com o estreante a titular Geny Catamo, que rodou sobre si e atirou para uma defesa incompleta que se valeu do corte de Ítalo para evitar a recarga.

Já na etapa complementar, o Marítimo acabou por chegar ao empate, num golpe de má sorte para os açorianos, que, debaixo de uma chuva intensa, viram Boateng se desequilibrar e falhar a abordagem à bola que tabelou na perna e seguiu para o fundo da própria baliza.

A história do jogo viria a mudar, 10 minutos depois, quando num remate de Cláudio Winck, Quintilla acabou por desviar a bola com a mão.

O árbitro Artur Soares Dias apontou de imediato para a marca dos 11 metros, tendo o lateral direito assumido a responsabilidade e provocado uma verdadeira ‘explosão’ no estádio, ao lançar o Marítimo na frente.

O Santa Clara não baixou os braços e saiu de imediato no contra-ataque, com Marcelo Carné a conter o remate de Ricardinho e a segurar o esférico em seguida impedindo a investida de Tagawa.

Perante mais de nove mil adeptos, que entoavam cânticos de apoio, os madeirenses agarraram-se aos três pontos, ao aumentar a distância no marcador para 3-1, após um cruzamento de Brayan Riascos junto à linha de fundo, para Percy Liza encostar para o último tento da partida.

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