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Crónica: Benfica supera Vizela irrequieto e perigoso com 'bis’ de João Mário

O Benfica derrotou este sábado o Vizela por 2-0 com um ‘bis’ de João Mário, numa partida emotiva da 22.ª jornada da I Liga com mais bola para as ‘águias’ e ocasiões mais flagrantes para os anfitriões.

Crónica: Benfica supera Vizela irrequieto e perigoso com 'bis’ de João Mário
Futebol 365

O médio benfiquista inaugurou o marcador ao minuto 38, ao desviar a bola do alcance de Buntic, e selou o resultado aos 90+5, na cobrança de um penálti, que gerou confusão entre o banco de suplentes ‘encarnado’ e o setor da bancada logo atrás, o que levou à expulsão do treinador Roger Schmidt, responsável por uma equipa que permanece 100% vitoriosa na segunda volta, agora com 59 pontos, mais oito do que o segundo classificado, FC Porto, que no domingo recebe o Gil Vicente.

Depois de acertar por duas vezes nos ferros, o Vizela acabou o jogo reduzido a 10 unidades, após a expulsão de Anderson por duplo cartão amarelo, aos 87 minutos, numa das várias ocasiões que originou protestos de jogadores de ambas as equipas, e ocupa o 11.º lugar, com 26 pontos.

Com Bah de regresso ao lado direito da defesa, Neres de volta às alas do ataque, à ‘boleia’ do recuo de Aursnes para o meio-campo para substituir Chiquinho, e Gonçalo Guedes a render Rafa, as ‘águias’ circularam a bola no meio-campo contrário desde cedo, perante um Vizela compacto, a dar somente espaço para os cruzamentos.

Em constante movimento para darem linhas de passe uns aos outros, os jogadores ‘encarnados’ controlaram a bola por largos períodos, tendo chegado ao intervalo com 60% de posse, mas, na primeira meia hora, só ameaçaram as redes de Buntic num remate de Gonçalo Guedes por cima, aos 10 minutos, pese os vários lances junto à área contrária.

Depois de se ter apresentado com cinco defesas na ronda anterior, em Barcelos, perante o Gil Vicente (1-1), o conjunto minhoto regressou ao habitual sistema tático ‘4x3x3’ e apostou na velocidade dos elementos mais adiantados, nomeadamente o ponta de lança Osmajic, para criar perigo, como aconteceu ao minuto 26, quando Vlachodimos negou o golo a Kiko Bondoso.

Com Raphael Guzzo e Samu de novo titulares no meio-campo, a equipa treinada por Tulipa criou outra ocasião flagrante na primeira metade, quando Vlachodimos perdeu a bola para o Osmajic depois de um atraso de António Silva e Nuno Moreira rematou por cima com a bola à mercê em posição frontal à baliza.

O Benfica respondeu de pronto, recorrendo à mesma ‘arma’ até então utilizada pelo Vizela, o contra-ataque, e marcou: assistido por Neres, João Mário apareceu no ‘coração’ da área para desviar a bola do alcance do guardião num gesto ‘tranquilo’, a ‘coroar’ a progressão de Gonçalo Guedes pela esquerda.

Na segunda parte, o Vizela continuou a privilegiar a ‘explosão’ dos seus atletas mais rápidos para incomodar a retaguarda lisboeta, mas envolveu mais elementos na manobra atacante e traduziu esse ímpeto em remates perigosos de Clahdemir, ao minuto 51, e de Osmajic, aos 52, num lance em que os vizelenses pediram penálti.

O Vizela falhou o empate por centímetros no lance mais perigoso do desafio: aos 65 minutos, Osmajic acertou na trave e Kiko Bondoso, de seguida, acertou no poste.

A equipa treinada por Tulipa continuou a tentar o empate, mas perdeu discernimento com o avanço do cronómetro e viu-se em situação mais desfavorável quando Anderson foi expulso, tendo sofrido de novo nos instantes finais do jogo, através de um penálti que sancionou rasteira a Grimaldo.

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