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Crónica: Manchester United foi mais eficaz para voltar às conquistas seis anos depois

O Manchester United conquistou este domingo a Taça da Liga inglesa, ao vencer na final o Newcastle (2-0), sucedendo ao Liverpool, em Londres, onde foi bastante eficaz para voltar a erguer um título seis anos depois.

Crónica: Manchester United foi mais eficaz para voltar às conquistas seis anos depois
Futebol 365

Em Londres, no Estádio de Wembley, na final da 63.ª edição, o United não mereceu chegar ao intervalo em vantagem, muito menos com uma diferença de dois golos, da autoria do brasileiro Casemiro, aos 33 minutos, do neerlandês Sven Botman (39), que foi infeliz ao introduzir a bola na própria baliza.

Os ‘red devils’ não venciam um título desde a temporada 2016/17, precisamente a Taça da Liga, mas também a Liga Europa e Supertaça de Inglaterra, então sob o comando do português José Mourinho. Hoje, juntam o sexto título da prova aos triunfos de 1991/92, 2005/06, 2008/09, 2009/10 e 2016/17.

Por sua vez, os ‘magpies’, comandados por Eddie Howe, vivem um verdadeiro jejum, já que a última vez que conquistaram um título foi em 1969, a Taça das Cidades com Feiras, sendo que, a nível doméstico, é preciso recuar a 1955, ano em que ergueram a Taça de Inglaterra.

No United, o técnico Erik Ten Hag, sem surpresas, apostou de início nos lusos Diogo Dalot – ficou condicionado logo aos nove minutos ao ver um cartão amarelo -, e Bruno Fernandes (capitão de equipa), que teve a companhia do melhor marcador da competição, Marcus Rashford (cinco golos).

Já no ‘onze’ do emblema do norte de Inglaterra, que nunca venceu a prova, o grande destaque foi o alemão Loris Karius, que se estreou pelo clube, dois anos depois da última aparição a nível oficial, face à indisponibilidade dos outros dois concorrentes na baliza: o habitual titular Nick Pope (castigado) e Martin Dúbravka (impedido de jogar por dois clubes na competição).

Nos primeiros 30 minutos em Wembley não se registaram chances dignas de golo, apenas tentativas fracassadas, com a primeira grande ocasião a acontecer na baliza no United e com Dalot a ficar mal visto no capítulo defensivo.

O desequilibrador francês Saint-Maximin trocou ‘as voltas’ ao lateral direito luso, para rematar cruzado já muito perto da baliza, salva pelo guardião David de Gea, com uma boa ‘mancha’, aos 32 minutos.

O primeiro ‘susto’ na partida ‘acordou’ a equipa de Manchester, que, logo de seguida, deixou a final muito bem encaminhada, num curto espaço de seis minutos.

Num livre descaído no lado esquerdo do ataque, cobrado por Luke Shaw, a bola só parou na cabeça do brasileiro Casemiro, que conseguiu saltar à vontade entre a defensiva do Newcastle, que acabou por acusar o tento, sofrido injustamente.

Uma bola conduzida pelo neerlandês Weghorst terminou nos pés de Rashford, que beneficiou de um desvio crucial da bola em Botman, traindo Karius para o 2-0.

No segundo tempo, Dalot acabou por ficar nos balneários, com Wan-Bissaka a entrar para o seu lugar, atenuando as investidas de Saint-Maximin, a favorito a derrubar a ‘muralha’ adversária.

Contudo, os dois golos de vantagem permitiram ao United gerir bem a final, sem tomar grandes riscos e a ‘entregar’ a bola aos ‘magpies’, que, com o passar do tempo, acabaram por perder alguma crença de tentar, pelo menos, chegar ao empate.

Além de Saint-Maximin, o brasileiro Joelinton era outro dos inconformados, principalmente depois de ver duas tentativas esbarrarem em Wan-Bissaka e Martínez.

Quando o Newcastle perdia a bola, os ‘red devils’ tentaram dar a ‘machada final’, mas Loris Karius mostrou estar à altura com defesas importantes, nomeadamente uma no frente a frente com Bruno Fernandes, já perto do fim, mantendo ‘viva’ a discussão pelo título, que acabou por cair para o United.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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