Declarações de Tulipa, treinador do Vizela, após o jogo Portimonense-Vizela (0-1), da 25.ª jornada da I Liga.
"Não foi, nem de perto nem de longe, o melhor jogo que a equipa fez. Entrámos no jogo com algumas dificuldades. Acho que o campo e a relva um pouco seca não proporcionaram que o nosso jogo fosse mais fluido. Algum mérito também do adversário, que se organiza bem e tem jogadores muito fortes a nível tático, muito resistentes e muito pressionantes.
Depois, o jogo ditou a expulsão. Não abdicámos de jogar, e tínhamos de ser pacientes para tentar desmontar o adversário, que não foi fácil. Durante o jogo, muito poucas vezes conseguimos desmontar o adversário. Nós não somos uma equipa de cruzamentos e, possivelmente, deve ter sido o jogo em que mais cruzamentos fizemos.
Mas fomos inteligentes, porque estes jogos são difíceis de jogar. O adversário, em função da sua expulsão, readaptou-se muito bem, com uma linha a cinco a fechar a largura, dois médios e dois avançados perigosos nos momentos de transição. Mantivemos os nossos equilíbrios e acabámos por ser felizes, num lance de cruzamento, que não é muito hábito.
Felicidade pelo resultado, pelo trabalho e competência dos jogadores, pela forma como crescem de jogo para jogo e após uma semana que não foi fácil, porque o último resultado em casa [derrota por 3-0 com o Sporting de Braga] não espelha o que fizemos. É isso que um treinador quer, que a sua equipa saiba reagir, não perca o foco e consiga, o mais rápido possível, chegar aos seus objetivos.
Na minha opinião, acho que 31 pontos vai dar para garantir o objetivo de permanência [Vizela tem 32]. Mas também não ligo muito a isso. Quero é que no próximo jogo, contra o Casa Pia, consigamos preparar a equipa para rapidamente também chegar a uma vitória em casa, que já nos faz falta.”