O Belenenses conquistou este domingo a Taça Ibérica de râguebi, pela primeira vez no seu historial, após vencer o Santboiana, na Catalunha, por 45-15, resultado que faz justiça à enorme superioridade dos portugueses no encontro.
Os campeões nacionais juntaram, assim, o título ibérico à Taça de Portugal e à Supertaça, passando a deter todos os troféus em disputa, e celebraram o seu primeiro troféu internacional, após as derrotas nas três finais disputadas anteriormente, em 2003/04, 2018/19 e 2020/21.
Os espanhóis ainda estiveram a vencer por 10-3, com um ensaio 'fortuito' de Pau Anguita (18 minutos), mas o Belenenses aproveitou da melhor forma a indisciplina dos catalães e, em cerca de 20 minutos em superioridade numérica, devido a dois cartões amarelos para o Santboiana, chegou ao intervalo a vencer por 15-10.
Após os toques de meta de Salvador da Cunha (27) e Miguel Nunes (37), no primeiro tempo, a segunda parte foi de sentido único, com os portugueses totalmente instalados no meio campo espanhol, impulsionados por um ensaio de André da Cunha (41) logo no primeiro lance.
Manuel Pinto (15 pontos em três penalidades e três transformações), com duas penalidades certeiras (53, 61) colocou o marcador em 10-26, a salvo de quaisquer contratempos, e o Belenenses ganhou a tranquilidade necessária para ‘passear’ a sua superioridade até ao final do encontro.
Ensaios de Pedro Lucas (63), Manuel Worm (70) e José Galamba (77) fizeram o Belenenses ‘disparar’ no marcador e nem o toque de meta de Hugo Pichot (80+1), tão fortuito como o primeiro dos espanhóis, beliscou um triunfo dos lisboetas que só pecou por escasso.
Com a sua primeira Taça Ibérica, o Belenenses sucede na lista de vencedores portugueses ao Direito, último clube nacional a conquistar o troféu, em 2015/16.
Ainda assim, os clubes espanhóis continuam em vantagem com 26 títulos conquistados contra 17 dos portugueses, repartidos por Benfica (quatro), Direito (quatro), CDUL (três), Cascais (três), Académica (um), Agronomia (um) e Belenenses (um).