Um ano depois de ter terminado a carreira de jogador, Luís Figo não sente nostalgia dos tempos de ídolo dos relvados e recusa fazer comentários sobre o futebol português, porque este não lhe interessa.
Numa entrevista à agência Lusa realizada em Benguela, Angola, onde disputou o jogo de beneficência “All Star 2010”, Figo falou sobre a seleção portuguesa, o Mundial e a final da Liga dos Campeões, mas depois recusou fazer comentários sobre a temporada 2009/10 da Liga portuguesa.
“Não me interessa”, respondeu. Nem fala sobre a surpreendente carreira do Sporting de Braga? “Neste momento há muito poucas coisas que me interessam em Portugal”, acrescentou.
Segundo Luís Figo, não há qualquer motivo em particular: “Não, nada em especial. Gosto muito de Portugal, dos portugueses, mas há poucas coisas que me interessam”.
A recente presença, como dirigente, no banco do Inter de Milão em Barcelona, onde os campeões italianos garantiram a presença na final da Liga dos Campeões, não lhe fez sentir saudades dos tempos de jogador, nem lhe deu vontade de saltar para dentro do relvado do Camp Nou.
“Depois de um ano de inatividade, como já afirmei antes, não tenho tido esse sentimento de saudades de voltar aos retângulos de jogo e, mesmo quando são encontros de alto nível e de Champions, não tenho tido essa coisa dentro que te diz que me apetecia saltar lá para dentro e ajudar a equipa”, disse.
O agora diretor de relações internacionais do Inter de Milão admite “que se sofre muito mais de fora”, mas frisa que tomou “uma decisão muito consciencializado e sabendo o que é que ia fazer em termos de futuro”.
“Por isso, não tenho tido esse sentimento de nostalgia e de sentir a falta do futebol”, rematou.