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Crónica: Gil Vicente perdulário não evita nulo frente ao Desportivo de Chaves

Gil Vicente e Desportivo de Chaves empataram esta segunda-feira 0-0, em partida da 27.ª jornada da I Liga, em que os barcelenses tiveram mais protagonismo, mas sem pontaria, acabando por segurar, como consolação, a invencibilidade caseira.

Crónica: Gil Vicente perdulário não evita nulo frente ao Desportivo de Chaves

Os minhotos, que repetiram o nulo da semana passada frente ao Sporting, somaram o oitavo jogo seguido sem perder no seu reduto, mantendo-se o técnico Daniel Sousa invicto, em Barcelos, desde que assumiu o comando da equipa, em novembro do ano passado.

O Desportivo de Chaves, que somou o segundo jogo em vencer, depois da derrota na ronda anterior frente ao Sporting de Braga, não fez muito para alterar essa premissa, evidenciando-se apenas numa restrita fase da etapa inicial, mas, tal como o rival, mostrando problemas na finalização.

Com este resultado, os flavienses mantêm um tranquilo 12.º lugar na classificação, agora com 33 pontos, enquanto que o Gil Vicente também não saiu da 13.ª posição, passando a ter 31.

Essa serenidade das duas equipas na tabela, até proporcionou um primeiro tempo de toada dividida, com o Gil Vicente a entrar melhor e em menos de quinze minutos a dispor de três boas chances para inaugurar o marcador, com destaque para um par de investidas de Fran Navarro, que forçou o guardião contrário a intervenções apertadas.

Os transmontanos sentiam, nesta fase inicial, dificuldades em travar o atrevimento gilista e não mostravam capacidade para responder em contra-ataque, sofrendo um enorme calafrio, já depois dos 20 minutos, quando Rúben Fernandes esboçou um passe desde o meio campo, que Paulo Vítor, displicentemente, não conseguiu suster, quase permitindo um golo caricato.

Ainda assim o susto serviu para despertar a turma visitante, que a partir de então, apostando na velocidade, sobretudo pelas alas, passou a rondar mais vezes à área contrária e criar várias situações para marcar.

Aos 28 minutos, Juninho chegou mesmo a introduzir a bola na baliza do Gil Vicente, num desvio subtil, mas viu o lance ser anulado por fora jogo, embora dando-lhe ânimo para manter a insistência.

O brasileiro, pouco depois, testou os reflexos do guardião dos barcelenses Andrew Silva, que assumiu protagonismo nesta etapa inicial, com duas excelentes defesas, repetidas, logo a seguir, com mais dois tiros de Benny e Euller.

Perante esse ascendente do adversário, o Gil Vicente, que falhava muitos passes e interceções no seu meio campo, só respondeu já em cima do intervalo numa arrancada de Marlon, culminada com um remate que saiu um pouco lado, mantendo o nulo até ao descanso.

O intervalo fez melhor aos locais, que no reatamento voltaram a surgir mais fortes, com Fran Navarro e Murilo, a falharam o alvo por muito pouco, após boas solicitações.

Já o Chaves não conseguia replicar a boa imagem da etapa inicial, e à passagem da hora de jogo, voltou a sofrer novos calafrios, num mau alívio do central Carlos Ponck, de cabeça, aos ferros da sua baliza, e com Marlon, na recarga, a obrigar Paulo Vítor a uma das defesas da noite.

A falta de pontaria dos barcelenses foi-se acentuando com o avançar do cronómetro, perante um Chaves que se foi resguardando e capitalizando a falta de discernimento dos rivais.

Ainda assim, já nos descontos, os transmontanos, numa das raras chances criadas nesta segunda etapa, quase 'gelaram' o público local, com Jô Batista a surgir em boa posição, mas, frente ao guarda-redes gilista, a rematar ao lado, fazendo o 0-0 prevalecer.

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