O Sevilha conquistou hoje pela quinta vez a Taça do Rei de Espanha em futebol, ao bater o Atlético de Madrid, com Simão e Tiago no onze titular, por 2-0, no Camp Nou, Barcelona.
A equipa andaluza sucede no palmarés ao FC Barcelona e a proeza dos sevilhanos começou a ser desenhada com um ''míssil'' de Capel que surpreendeu o guarda-redes De Gea, após uma jogada de Jesus Navas.
A reação do Atlético foi imediata e, aos 11 minutos, primeiro Kun Aguero, e depois Diego Forlán, não conseguiram, quase por milagre, introduzir a bola na baliza de Palop, na sequência de um lance de Ujfalusi, pelo flanco direito.
O mesmo Palop que, à beira do intervalo, negou a Forlán o golo do empate com uma grande defesa, aos 43 minutos.
Em desvantagem, o Atlético reentrou para a segunda parte disposto a repor a igualdade e, aos 50 minutos, foi a vez do português Tiago pôr à prova os reflexos de Palop, a grande figura do jogo, com um remate frontal de meia distância.
O treinador do Atlético, Quique Flores, tentou mudar o rumo dos acontecimentos, aos 59 minutos, com uma substituição simultânea de Paulo Assunção e Simão por Raul Garcia e Jurado, respetivamente.
Na recente final da Liga Europa, Quique substituiu o português na segunda parte e este mostrou de forma bem evidente o seu desagrado com a decisão, o que não demoveu o ex-treinador do Benfica a ''repetir a graça''.
O Atlético intensificou a sua pressão com as entradas de Raul Garcia e Jurado, perante um Sevilha frio, calculista e determinado a gerir a preciosa vantagem, procurando aproveitar o balanceamento ofensivo dos madrilenos para os surpreender em contra-ataque.
Foi num lance com essas características, que Negredo falhou o segundo golo, só com De Gea pela frente, aos 60 minutos.
O Sevilha suportou o assédio final do Atlético, graças à consistência do seu bloco central, formado por Squilacci e Escude, mas seria, de novo, Palop a evitar que Forlán fizesse o 1-1, ao desviar para canto uma bola que levava o ''selo'' de golo, a um quarto de hora do fim.
Já em período de compensações, o Sevilha, através de Jesus Navas, em lance de contra-ataque, aplicou o ''golpe de misericórdia'' ao marcar o segundo golo.