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Crónica: FC Porto tímido bate Santa Clara e deixa luta pelo título ao rubro

Os 'dragões' deixaram ao rubro a corrida ao título, ao vencer com sofrimento o lanterna-vermelha Santa Clara, por 2-1, na 28.ª jornada, diminuindo para quatro pontos a desvantagem para o líder ao Benfica.

Crónica: FC Porto tímido bate Santa Clara e deixa luta pelo título ao rubro

No Estádio do Dragão, no Porto, onde os adeptos da casa comemoram antecipadamente nas bancadas a derrota dos ‘encarnados’ em Chaves (0-1), o colombiano Matheus Uribe, de penálti (34 minutos), e o inglês Danny Namaso (80) guiaram os detentores do cetro ao seu terceiro êxito seguido, suavizado perto do fim pelo japonês Kyosuke Tagawa (90+2).

O FC Porto cimentou o segundo lugar, com 67 pontos, para ficar agora quatro abaixo do Benfica, pressionando o Sporting de Braga, terceiro classificado, com 62, e o Sporting, quarto, com 57, que vão receber no domingo o Gil Vicente e o Arouca, respetivamente.

Com o 15.º jogo sem ganhar e a nona derrota seguida, o Santa Clara continua no 18.º e último lugar, com apenas 15 pontos, sendo que, em função de outros resultados do dia, passou a estar a 10 da zona de salvação direta e a sete da vaga de acesso ao play-off.

Ao cabo de 326 encontros no escalão principal, dispersos por cinco clubes e 11 épocas distintas, Sérgio Conceição juntou-se a Jorge Jesus, José Maria Pedroto, Manuel José, Mário Wilson, Fernando Vaz ou Manuel de Oliveira e aos húngaros János Biri e Joseph Szabo num restrito lote de treinadores que lograram, pelo menos, 200 vitórias na prova.

O recordista de títulos e triunfos à frente do FC Porto foi mesmo o mais rápido a alcançar essa marca e tem a melhor taxa de aproveitamento (61,3%), logo à frente do ‘mestre’ e antigo técnico ‘azul e branco’ José Maria Pedroto, que já designou ser a sua referência.

Os castigos de Marko Grujić e Mehdi Taremi abriram espaço aos regressos de Stephen Eustáquio e Toni Martínez ao ‘onze’ inicial de Sérgio Conceição, que manteve a fórmula do clássico vencido na Luz (2-1), com Otávio a surgir nas costas da referência atacante.

O FC Porto apoderou-se da bola desde cedo e conduziu o duelo na direção da baliza do Santa Clara, mas esteve precipitado nas zonas de decisão e só despertou ao quarto de hora, com Matheus Uribe a atirar à barra e Toni Martínez a acertar no poste na recarga.

Aos 24 minutos, Gabriel Batista afastou um ‘tiro’ de longe de Eustáquio para preservar a resistência insular, que seria desfeita aos 32, com o médio colombiano a fazer o 1-0 da marca de penálti, depois de uma falta cometida por Ygor Nogueira sobre Toni Martínez.

Com Matheus Nunes, Bruno Jordão e Ricardinho a render Paulo Henrique, Andrezinho e Kento Misao face à derrota caseira diante do Vizela (0-1), o conjunto de Danildo Accioly tentou libertar-se de amarras defensivas, mas voltaria a tropeçar a caminho do intervalo.

Toni Martínez voltou a cair na área, desta feita no duelo com Sagna, e o árbitro Cláudio Pereira foi consultar as imagens do videoárbitro (VAR) para assinalar o segundo castigo máximo a favor do FC Porto, cuja conversão de Otávio passou ao lado, aos 42 minutos.

O ritmo morno alastrou-se no reatamento e foi gerando inquietação junto dos campeões nacionais, que, mesmo sem abdicarem do controlo das incidências, apenas ameaçaram de longe por Pepê, aos 59 minutos, e permitiram alguma ousadia ao lanterna-vermelha.

Costinha (46 minutos), Bruno Jordão (60) e Ricardinho (62) remataram para fora, numa fase em que Sérgio Conceição refrescava o ataque do FC Porto com Danny Namaso e o regressado Evanilson, recuando Otávio no meio-campo e Pepê sobre o corredor direito.

Andrezinho e Filip Stevanović foram lançados por Accioly, que viu Nogueira cabecear ao lado, após canto de Costinha, aos 75, numa estratégia quebrada cinco minutos depois, quando Namaso foi oportuno a punir um alívio defensivo imperfeito ao centro de Galeno.

Os ‘dragões’ suspiraram fundo por voltarem a encurtar o atraso para o Benfica, que tinha chegado ao clássico com 10 pontos de avanço, mas os recém-entrados Gabriel Silva e Kyosuke Tagawa foram a tempo de cessar nos ‘descontos’ um período de quatro rondas sem golos do Santa Clara, responsável por um dos deslizes portistas na primeira volta.

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