O Sporting ficou este domingo mais distante do pódio na I Liga, após um empate a uma bola, na 28.ª jornada, frente ao Arouca, resgatado perto do final com um penálti de Pedro Gonçalves, à segunda tentativa.
O internacional português, que tinha visto Arruabarrena defender um primeiro castigo máximo aos 35 minutos, igualou o marcador através da marca dos 11 metros, aos 87, anulando o golo do brasileiro Antony para a turma da Serra da Freita, apontado aos 38.
Face aos triunfos de FC Porto e Sporting de Braga nesta jornada, o Sporting soma agora 58 pontos no quarto lugar, ficando a sete dos ‘arsenalistas’ e a nove dos ‘dragões’. Já o Arouca cimentou o quinto posto, de acesso às competições europeias, com 45 pontos.
Os ‘leões’ apresentaram-se no Estádio José Alvalade com cinco alterações em relação à derrota na visita à Juventus (1-0), com Amorim a apostar em Diomande, Matheus Reis, Bellerín, Ugarte e Arthur nos lugares de St. Juste (lesionado), Gonçalo Inácio, Ricardo Esgaio, Morita e Edwards (que não figurou sequer no banco de suplentes do Sporting).
Por outro lado, o Arouca manteve a estrutura que venceu na receção ao Marítimo, por 1-0, para um início de jogo algo lento, com trocas de bola pacientes, embora com mais ascendente do Sporting, que deu o primeiro aviso aos 14 minutos, através de Chermiti.
O jovem avançado desviou ao primeiro poste um cruzamento de Nuno Santos, mas ao lado, tendo ainda chegado atrasado à solicitação de Arthur, aos 22, e atirado cruzado e fraco para as mãos de Arruabarrena, em velocidade, à passagem da meia hora de jogo.
A partida animou depois disso, quando o árbitro Vítor Ferreira, com a ‘valiosa’ ajuda do videoárbitro (VAR) Tiago Martins, assinalou grande penalidade a favor do Sporting, por mão na bola de Galovic no interior da área, mas Arruabarrena foi ‘gigante’ a defender o remate da marca dos 11 metros de Pedro Gonçalves, que já tinha atirado antes ao lado.
Como se costuma dizer na gíria futebolística: quem não marca, sofre. Depois do penálti falhado, aos 35, foram precisos apenas três minutos para o Arouca ‘gelar’ Alvalade com o tento inaugural, numa transição bem desenhada na qual Diomande foi protagonista, ao fazer um péssimo corte que isolou Antony, com o brasileiro a fintar Adán e a marcar.
Morita rendeu Bellerín ao intervalo, fazendo recuar Arthur para a ala direita e avançar Pedro Gonçalves para o trio de ataque, numa segunda parte em que o Sporting tentou por várias vezes o golo, contra uma equipa do Arouca a segurar com tudo a vantagem.
O recém-entrado médio japonês cabeceou à trave aos 54, depois de um canto de Nuno Santos, que, aos 57, viu Arruabarrena efetuar uma fantástica defesa a um remate seu, numa jogada de muita insistência por parte de um já ansioso conjunto ‘verde e branco’.
Com poucas soluções ofensivas no banco, Rochinha e Ricardo Esgaio foram as apostas de Rúben Amorim, nos lugares de Nuno Santos e Ugarte, numa altura do jogo em que Chermiti voltou a colocar a bola no poste e o ritmo era constantemente travado devido a jogadores do Arouca caídos no relvado, para enorme desagrado do público ‘leonino’.
Com o jogo a caminhar para o fim e Coates já a ponta de lança, Pedro Gonçalves dispôs de uma segunda oportunidade para se redimir numa grande penalidade, na sequência de uma falta cometida por Basso sobre si, e assim o fez, empatando o encontro aos 87.
Face às muitas paragens, jogaram-se 12 minutos de tempo de compensação, nos quais o treinador do Sporting, Rúben Amorim, e um adjunto do Arouca receberam ordem de expulsão e, dentro de campo, Coates ficou perto de marcar, mas não desfez o empate.