O extremo internacional inglês Raheem Sterling, atualmente jogador do Chelsea e companheiro de equipa de João Félix e Enzo Fernández, anunciou que irá financiar 14 bolsas de estudo através da sua fundação para jovens de raça negra nas melhores universidades britânicas.
A excelente iniciativa tem como objetivo auxiliar jovens em situações vulneráveis, de origens africanas e caribenhas, a terem mais acesso à educação superior e a melhorar as suas perspetivas de futuro laboral.
De acordo com um porta-voz da "Raheem Sterling Foundation", as bolsas de estudo foram estabelecidas através de um protocolo com o "Kings College" de Londres e a "University of Manchester". Os quatro primeiros estudantes a beneficiarem da iniciativa do jogador começarão as suas carreiras académicas no ano letivo de 2023/24.
O número de alunos de raça negra nas universidades britânicas é inferior a cinco por cento do total, segundo dados disponíveis. A iniciativa de Sterling é, portanto, muito importante e representa uma oportunidade única para estudantes negros de origens africanas e caribenhas em situações vulneráveis.
Em declarações à imprensa, Raheem Sterling afirmou estar muito feliz por trabalhar com duas das melhores universidades do mundo e que espera ajudar a mudar as coisas nos próximos anos. O jogador destacou ainda que espera ver os estudantes beneficiários das bolsas ainda este ano nos ‘campus’ de Manchester e Londres.
"Esta é uma oportunidade que ajudará os jovens a terem mais acesso à educação, e vai proporcionar-lhes experiências e oportunidades que vão melhorar as suas perspetivas de futuro laboral. Espero ajudar a mudar as coisas nos próximos anos e estou muito feliz por trabalhar com duas das melhores universidades do Mundo. Tudo de bom aos alunos que receberem o nosso financiamento, espero vê-los ainda este ano nos ‘campus’ de Manchester e Londres ainda neste ano", afirmou.
A iniciativa de Sterling é um exemplo a seguir por outros atletas e personalidades públicas que têm a possibilidade de usar a sua influência para fazer a diferença na vida de outras pessoas. É uma demonstração de solidariedade e um passo importante para tornar a educação superior mais inclusiva e acessível.