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Judo: Catarina Costa e Rodrigo Lopes 'caem' nos combates de estreia dos Mundiais

A vice-campeã europeia Catarina Costa e Rodrigo Lopes ‘caíram’ este domingo nos primeiros combates nos Mundiais de judo em Doha, onde a estreante Raquel Brito foi a maior surpresa, ao chegar aos oitavos de final da competição.

Judo: Catarina Costa e Rodrigo Lopes 'caem' nos combates de estreia dos Mundiais
Futebol 365

No dia de abertura dos Mundiais, na ABHA Arena, em Doha, dedicado às categorias mais leves, a seleção contava com os ‘pergaminhos’ de Catarina Costa, mas a judoca de Coimbra, tal como aconteceu nos últimos campeonatos, voltou a ‘derrapar’ na estreia.

Catarina Costa, que compete em -48 kg, surgia em Doha, a par de Patrícia Sampaio (-78 kg), como a única portuguesa cabeça de série na competição (sexta), o que à partida lhe poderia dar um melhor sorteio, mas não foi o caso.

Isenta na primeira ronda, a judoca da Académica acabou por iniciar os Mundiais diante da brasileira Amanda Lima, 24.ª do ranking mundial da categoria, que venceu na primeira ronda Jacqueline Solis, e com quem nunca tinha lutado.

O combate, equilibrado, acabou por ser ingrato para a judoca lusa, sem tempo para reagir, depois de se ver em desvantagem, de waza-ari, a poucos segundos do final, com Lima a conseguir um ‘ouchi-gari’, técnica de projeção com os pés, a 20 segundos do fim.

Também Rodrigo Lopes (-60 kg) saiu de cena com o cronómetro nos segundos finais, com o judoca do Benfica a não ‘resistir’ ao encontro com o líder mundial, Yung Wei Yang, de Taiwan, que o imobilizou nos segundos finais.

A tarefa de Rodrigo Lopes era, teoricamente, a mais complicada dos 11 judocas lusos que estão nestes Mundiais, depois de o sorteio ter colocado no seu caminho Yung Wei Yang, vice-campeão olímpico e um dos candidatos ao título em Doha.

Na estreia, o dia foi, surpreendentemente, de Raquel Brito, de 20 anos, com a judoca do Algés e Dafundo a confirmar um bom momento e que estará preparada para as andanças entre a ‘elite’ do judo e do circuito internacional.

Raquel Brito (-48 kg), tal como Joana Crisóstomo (-70 kg), chegou a estes Mundiais à ‘boleia’ da medalha de bronze em março no Open Europeu de Roma, e mostrou que, talvez, mereça novas oportunidades nas grandes competições.

A judoca (68.ª do mundo) sai dos Mundiais com três combates disputados, num percurso em que derrotou a turquemena Aksoltan Hojageldiyeva (92.ª), com uma imobilização a 02.15 do final, e a azeri Leyla Aliyeva (40.ª), por waza-ari.

Já nos oitavos de final, diante da sérvia Milica Nikolic (quarta do mundo) e com quem já tinha perdido nos Jogos do Mediterrâneo em 2022, Raquel Brito teve sempre alguma desvantagem, mesmo com um judo positivo, e acabou derrotada com um waza-ari.

Foi o videoárbitro a ‘escrutinar’ a projeção lateral à judoca, a 01.14 minutos do final, num combate em que a portuguesa já não conseguiu reverter a desvantagem.

Com 11 judocas portugueses nos Mundiais, na segunda-feira competem Joana Diogo (26.ª do mundo) e Maria Siderot (32.ª), ambas da categoria de -52 kg.

Joana Diogo entra logo na primeira ronda, frente à marroquina Soumiya Iraoui (23.ª), enquanto Maria Siderot viu o sorteio colocá-la apenas a partir da segunda eliminatória, num combate em que defrontará a mongol Sosorbaram Lkhagvasuren (20.ª) ou a belga Amber Ryheul (22.ª).

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