Beto, ex-guarda-redes português, recordou a final da Liga Europa de 2014 entre o Sevilha e o Benfica, na qual foi figura central na vitória da equipa espanhola através da marcação de grandes penalidades. Beto afirmou que o Sevilha não era o favorito para a final, mas a equipa conseguiu fazer um jogo muito sólido e foi a que mais quis ganhar a partida.
"Foi uma noite inesquecível, um jogo que marcou a minha carreira e marcará toda a minha vida e a da minha família", começou por dizer Beto, em declarações ao jornal "AS", antes de afirmar que os encarnados eram os principais favoritos a erguer o troféu.
"O Benfica tinha um plantel incrível, era o principal candidato a ganhar o título, mais ainda depois de ter eliminado a Juventus. Mas conseguimos fazer um jogo muito sólido e fomos a equipa que mais quis ganhar."
Quando questionado sobre se o VAR teria mandado repetir algum dos penáltis que defendeu, Beto afirmou que no primeiro penálti antecipou-se um pouco, reconheceu que seria possível que, com VAR, o penálti pudesse vir a ser repetido.
"No primeiro, batido pelo Cardozo, antecipei-me um pouco, reconheço. É possível que, com VAR, o penálti pudesse ser repetido, mas não podem retirar-me o mérito porque também defendi o de Rodrigo", disse o ex-internacional português.
Beto falou ainda sobre a sua relação com Jorge Jesus, o treinador do Benfica na época da final, e revelou que Jesus tentou fazer jogo psicológico com ele quando este jogava no Leixões e JJ treinava o SC Braga, mas que agora têm uma relação muito boa.
"Eu estava no Leixões e ele treinava o SC Braga. Tentou fazer jogo psicológico comigo e disse-me que eu não podia ser guarda-redes porque era muito baixo. Vencemos por 1-0 e, no fim, disse-me para não ficar chateado porque apenas queria provocar-me. Em 2017 levou-me para o Sporting. Houve sempre essa faísca entre nós, mas agora temos uma relação muito boa", finalizou Beto.