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Após polémica frente ao FC Porto, Casa Pia destaca profissionalismo do treinador-adjunto

O Casa Pia destacou o profissionalismo e lealdade do treinador-adjunto Vasco Matos, com o qual o clube está solidário, na sequência dos incidentes no jogo frente ao FC Porto.

Após polémica frente ao FC Porto, Casa Pia destaca profissionalismo do treinador-adjunto
Futebol 365

Em comunicado divulgado no sítio oficial, os ‘gansos’ lembram os valores fundamentais com os quais o clube foi fundado em 1920 – cultura, solidariedade e desporto – e que os jogadores, treinadores e dirigentes “defendem de forma abnegada e intransigente”.

“O treinador-adjunto Vasco Matos é um destes homens, que, com o profissionalismo e lealdade incontestada, procura o crescimento do clube e dos seus atletas, e por isso é merecedor da lealdade e solidariedade da restante equipa técnica, atletas, estrutura e direção”, lê-se no comunicado, que surge um dia depois das críticas de Pinto da Costa.

No triunfo do FC Porto, por 2-1, verificaram-se incidentes nos derradeiros instantes da partida, que foram desencadeados na sequência do golo da reviravolta dos ‘dragões’, selado por Danny Loader, aos 90+3 minutos, a exaltar os ânimos entre os dois bancos.

O treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, fez um gesto polémico em direção ao banco adversário e teve uma acesa troca de palavras com Vasco Matos, adjunto dos ‘gansos’, altercação que se prolongou já depois do apito final do árbitro Manuel Oliveira no jogo.

“O Casa Pia pretende contribuir para a salvaguarda e promoção do desporto nacional, sobretudo o futebol português, pelo que não confunde as ações dos homens com as instituições que dizem representar. Não tem sido, nem será, a nossa política alimentar qualquer tipo de polémicas. No entanto, sempre que necessário, assiste o direito e o dever de defender a instituição”, afirmou o atual 10.º classificado da I Liga de futebol.

O Casa Pia manifestou a transmissão de valores “inalienáveis e inegociáveis” aos seus atletas, sendo eles a “sã competitividade, a lealdade, a independência e o respeito pelo adversário e pelas instituições”, promovendo o exemplo “às futuras e atuais gerações”.

“O êxito que o Casa Pia atingiu, assim como a forma como tem competido, assentam nos valores que sempre defendeu, designadamente a independência e isenção. Apesar do que algumas ‘vozes’ teimam em reproduzir, estes valores serão sempre os pilares da atuação desta instituição secular, em prol de um bem comum, comprometidos em promover a sã competição, como forma de promover o desporto nacional e de exemplo às futuras e atuais gerações”, concluiu o comunicado da formação casapiana.

O presidente do FC Porto criticou, na segunda-feira, a ausência de sanção disciplinar para o treinador-adjunto do Casa Pia, Vasco Matos, no triunfo dos ‘dragões’, à margem da receção dos novos campeões europeus de hóquei em patins nos Paços do Concelho.

“Toda a gente viu que houve um treinador-adjunto que passou o jogo inteiro a provocar o nosso banco [de suplentes]. Se tivesse havido ação disciplinar sobre esse elemento, não teria havido mais nada. Agora, quando um elemento nosso se levanta, como aconteceu antes dessa confusão com o engenheiro Luís Gonçalves [administrador da SAD e vice-presidente FC Porto], leva logo [cartão] amarelo”, observou Jorge Nuno Pinto da Costa.

Os incidentes do final do encontro foram desvalorizados pelos técnicos principais nas conferências de imprensa posteriores ao duelo, que manteve o FC Porto com os quatro pontos de distância do líder Benfica, impedindo festejos antecipados do título ao rival.

“Esse senhor esteve no banco, insultou toda a gente, criou problemas e nem um amarelo levou. Aliás, o treinador do Casa Pia [Filipe Martins] até foi impecável e reconheceu isso. Enquanto forem permitidos estas cenas e comportamentos, não há possibilidades de [o futebol português] melhorar”, frisou Pinto da Costa.

Através da sua ‘newsletter’ diária, os campeões nacionais já tinham acusado Vasco Matos de ter passado “todo o encontro a desafiar o banco” do FC Porto e denunciaram a “derrota do antijogo e das provocações gratuitas”.

“O futebol português nunca pode progredir quando há quase 50% de jogo jogável. Em 90 minutos, parece que se jogaram 51 [houve 51,38% de tempo útil]. Enquanto for permitido isso e se virem cenas de jogadores que se atiram para o chão ao mínimo toque ou sem toque algum, acho que o futebol português não vai progredir. O que se pode fazer? Sou responsável pelo FC Porto. Infelizmente, não posso fazer nada nessa qualidade”, notou.

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