O Sporting está determinado a obter acesso aos áudios do VAR, muito por culpa da controvérsia gerada pelo golo do empate do Benfica em Alvalade. Dias Ferreira e Eduardo Barroso destacaram a necessidade de transparência no futebol.
Os leões argumentam que o árbitro de vídeo do dérbi, Hugo Miguel, deveria ter alertado João Pinheiro para um bloqueio de Florentino a Coates, que estava em posição de fora de jogo no momento da cobrança do livre que resultou no 2-2.
Enquanto a direção liderada por Frederico Varandas continua a pressionar por um "caminho de transparência", a polémica aumenta a indignação de adeptos como Dias Ferreira e Eduardo Barroso.
Dias Ferreira afirmou: "A divulgação dos áudios do VAR acabaria com a falta de vergonha quando o VAR não intervém ou o árbitro não aceita a intervenção do VAR. Compreenderíamos melhor as razões por trás dessas decisões e poderíamos avaliar a intencionalidade, ou a falta dela, das ações ou omissões. Mas isso é algo que não se deseja no futebol português, é a transparência. É por isso que essa obscuridade persiste. No caso do segundo gol do Benfica, na minha opinião, o VAR [Hugo Miguel] não interveio porque não quis, ou é incompetente. Como eles nunca explicam, tenho a legitimidade de pensar que essa atitude é intencional. Ele não marcou porque não quis."
Eduardo Barroso acrescentou: "Concordo, sou a favor da transparência. Não acho que deva preocupar algum clube em particular... Há algo que me faz confiar na opinião do Sporting: nosso presidente esteve 'lá dentro' em um ano em que todos pensam que, com o VAR, teríamos sido campeões. Estou convencido de que a divulgação dos áudios pode beneficiar o futebol? Não sei. Ouvir os áudios não nos permite interferir nas decisões. Assisti ao jogo contra o Benfica e percebi que houve uma falta de Florentino sobre Coates, mas disse aos meus filhos que, infelizmente, parecia que o gol não seria anulado. Não é uma perseguição, mas parecia destinado a ser um gol do Benfica, foi um tiro ao alvo."
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