O tenista português Frederico Silva valorizou este domingo “a melhor semana do ano”, apesar de ter perdido a final do challenger de Troisdorf frente ao russo Ivan Gakhov, sem conseguir estar ao nível dos encontros anteriores, na Alemanha.
“Foi um bom torneio. Não tem sido um ano fácil para mim. Não tenho conseguido fazer bons encontros com regularidade e esta foi a primeira semana em que cheguei mais à frente num torneio challenger. Na semana passada também tinha feito um bom ‘qualifying’ em Roland Garros, mas foi a melhor semana do ano em challengers e, neste momento, acho que é de valorizar isso”, começou por adiantar, em declarações à Lusa.
O tenista das Caldas da Rainha, que figura no 230.º lugar no ranking ATP, foi hoje derrotado pelo moscovita, 175.º do circuito ATP, em três sets, pelos parciais de 6-2, 5-7 e 6-3, ao fim de duas horas e 43 minutos.
“Não foi o meu melhor encontro da semana, não consegui que o meu nível fosse tão bom como nos encontros anteriores, mas também tive um adversário diferente, em que os pontos eram mais curtos. Ele servia melhor e deu menos ritmo, o que foi diferente em relação aos encontros anteriores”, explicou.
O português, de 28 anos, confessa ter tentado fazer taticamente o que tinha planeado e seguir o que estava preparado para o desafio, lamentando, por isso, o desfecho e o desaire.
“Foi pena, porque lutei bastante para conseguir o segundo set, mas depois entrei mal no terceiro e senti que as coisas complicaram, quando ele faz o ‘break’ logo no início. Tentei manter-me no jogo, acreditar sempre até ao final que poderia virar o jogo, infelizmente não consegui, mas saio daqui com uma final e não se pode dizer que tenha sido um mau torneio”, frisou.
Apesar de ter perdido a quarta final challenger da carreira, depois de São Paulo (2020), Kobe e Yokkaichi (ambas em 2022), Frederico Silva diz ser importante “retirar as coisas boas, confiança e seguir para os próximos torneios com a mesma ambição.”