A Liga Portuguesa de Futebol Profissional disse esta segunda-feira estar a acompanhar a situação que envolve o presidente da Assembleia Geral, alvo de buscas, mas que as mesmas não estão relacionadas com as suas funções no organismo.
“Embora os factos relatados em nada estejam relacionados com cargo exercido pelo Dr. Mário Costa na Liga Portugal, está a acompanhar a evolução das diligências, aguardando por mais dados (…) para uma avaliação mais concreta da situação”, começa por dizer o organismo presidido por Pedro Proença.
Na mesma nota, a LPFP lembra o “princípio da presunção de inocência”, ressalvando de “forma intransigente os princípios de ética e transparência da instituição”.
A reação da LPFP surge depois da realização de buscas à residência do presidente da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Mário Costa, num contexto em que estará em causa o tráfico de seres humanos.
Fonte judicial disse à agência Lusa que um dos locais de busca é a casa do presidente da Mesa da Assembleia Geral da LPFP, Mário Costa, e um outro uma academia de futebol em Riba D’Ave, concelho de Famalicão, distrito de Braga.
O ‘site’ do Expresso adianta que Mário Costa foi constituído arguido pelo Ministério Público, acrescentando que em causa estão suspeitas de tráfico de seres humanos.
Em comunicado, o SEF “confirma que está a decorrer uma operação, na zona do Grande Porto, para cumprimento de vários mandados de busca”.
“O SEF não pode, para já, adiantar qualquer outro tipo de informação, dado que o processo se encontra em segredo de justiça. A seu tempo, serão divulgados mais detalhes. Para a operação desta manhã, o SEF empenhou um efetivo de 50 elementos”, lê-se ainda no comunicado do SEF.