O presidente da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Mário Costa, disse esta segunda-feira confiar que será confirmado que não praticou “nenhum ilícito criminal”, depois de a sua residência ter sido alvo de buscas.
“No seguimento das notícias divulgadas hoje na comunicação social, venho esclarecer que no âmbito das investigações em curso prestei toda a colaboração às entidades competentes, tendo ainda manifestado total disponibilidade para fornecer os esclarecimentos que sejam necessários”, começa por referir a nota assinada por Mário Costa.
A residência do presidente da Assembleia Geral da LPFP foi um dos locais alvo de buscas realizadas hoje no âmbito de uma investigação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
“Mais informo que aguardo serenamente o desenrolar das investigações certo e confiante de que se apurará a verdade dos factos que revelará que nenhum ilícito criminal foi praticado”, conclui a nota, enviada às redações.
Fonte judicial disse hoje à agência Lusa que um dos locais de busca era a casa de Mário Costa, e outro uma academia de futebol em Riba D’Ave, concelho de Famalicão, distrito de Braga.
O sítio do Expresso adianta que Mário Costa foi constituído arguido pelo Ministério Público, acrescentando que em causa estão suspeitas de tráfico de seres humanos.
Em comunicado, o SEF confirmou que estava “a decorrer uma operação, na zona do Grande Porto, para cumprimento de vários mandados de busca”.
“O SEF não pode, para já, adiantar qualquer outro tipo de informação, dado que o processo se encontra em segredo de justiça. A seu tempo, serão divulgados mais detalhes. Para a operação desta manhã, o SEF empenhou um efetivo de 50 elementos”, lia-se ainda no comunicado do SEF.
Também a Bsports, que se descreve como “uma academia de alto rendimento”, confirmou, em comunicado, as buscas suas instalações em Riba d’Ave, esclarecendo que “no âmbito das mesmas prestou toda a cooperação com as entidades competentes, mais tendo manifestado total disponibilidade para fornecer os esclarecimentos e informações que sejam solicitados no âmbito do processo em curso”.
“No estrito respeito pelo segredo de justiça existente no âmbito da investigação em curso, a Bsports não fará, por ora, mais qualquer comentário sobre esta matéria”, acrescenta a nota, em que a entidade se diz “certa e confiante de que se apurará a verdade dos factos, que revelará que nenhum ilícito criminal foi praticado pelos seus representantes ou colaboradores e que só por engano ou denúncia caluniosa alguém poderá ter pensado o contrário”.