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Mundial 2010: «Nani foi a decisão mais difícil da minha carreira», Queiroz

A lesão de Nani e a sua consequente exclusão do campeonato do Mundo de futebol de 2010 foi a decisão mais difícil de gerir na carreira de Carlos Queiroz, assumiu hoje o selecionador de Portugal.

“Em 30 anos da minha vida (desportiva), foi o caso humano mais difícil de gerir que tive. A dor e o diagnóstico não deixaram dúvidas”, resumiu o técnico luso.

Apesar do desalento de perder um dos futebolistas que esteve em melhor forma esta época, Queiroz preferiu salientar a parte positiva do azar: “É um jogador importante para nós. Infelizmente não pode dar o seu contributo, mas agora é tempo de novas oportunidades a outros jogadores”.

“O mais importante é termos a certeza de que temos 22 jogadores prontos e outro que se junta quarta feira (Ruben Amorim). Estão 22 prontos para dar o seu melhor pela equipa de Portugal”, vincou.

Queiroz garante que este contratempo não vai abater o conjunto das “quinas”: “A equipa está coesa, unida, há um forte espírito de grupo e não há nada que a coesão de uma equipa não possa ultrapassar”.

“Não posso deixar de referir a determinação, entrega, vontade e obstinação de Nani em jogar o Campeonato do Mundo. Foi das coisas mais exemplares e lições maiores que tive no futebol”, elogiou.

O selecionador contou como geriu a situação: “(Falhar o mundial) Era uma possibilidade desde que ele teve a queda. Isso estava em aberto. Era uma decisão que tinha de ser tomada. Teve de ser gerida sob o ponta de vista médico e humano”.

O azar de Nani abriu o sonho de Rubem Amorim, um jogador que “estava nas opções da lista do campeonato do Mundo, incluído nos 30 nomes”.

“Podemos escolher qualquer jogador em caso de lesão. A escolha recaiu em Rubem Amorim. Estamos a sete dias de jogar um jogo do Campeonato do Mundo e é tempo de falarmos das opções certas que temos para o disputar. Vamos ter de fazer adaptações, deslocar atletas para outras posições”, disse.

Queiroz teve ainda a boa notícia de ver Pepe regressar à competição: “Acho que os 15 minutos que ele fez são a resposta que com trabalho e determinação de um jogador tudo é possível. Não é só sonhar, é preciso trabalhar e planear”.

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