Um golo do suplente utilizado Joselu, perto do fim, revelou-se esta quinta-feira decisivo para a Espanha bater a Itália (2-1) e repetir a presença na final da Liga das Nações, na qual vai defrontar a Croácia.
No FC Twente Stadion, em Enschede, Yeremy Pino abriu o ativo, logo à passagem o minuto três, uma vantagem que viria a ser anulada por Ciro Immobile, aos 11, de penálti, com o tento do 'herói' Joselu a acontecer aos 88 minutos.
Os espanhóis, que ainda sob o comando de Luis Enrique foram os responsáveis pelo afastamento de Portugal da fase final, ao ganharem o Grupo 2 da Liga A, entraram no encontro, praticamente, a vencer, por culpa de um erro grosseiro.
O guarda-redes Donnarumma tocou curto para o central Bonucci, que pressionado acabou por perder a bola em zona proibida, possibilitando a Yeremy Pino isolar-se para inaugurar o marcador, logo aos três minutos.
Contudo, a reação transalpina aconteceu pouco depois, graças a uma grande penalidade cometida pelo central Robin Le Normand – somou hoje a primeira internacionalização pela seleção principal ‘roja’ - , que cortou a bola com mão dentro da grande área, após um remate de Zaniolo.
Da marca do castigo máximo, o ponta de lança Ciro Immobile não deu hipóteses a Unai Simón, aos 11 minutos.
O tento da igualdade acabou por catapultar os transalpinos, que voltaram a introduzir a bola dentro da baliza espanhola, um golo que viria a ser anulado com recurso ao VAR, por posição irregular de Frattesi, antes de Morata rematar forte e ver Donnarumma impedir-lhe aquele que seria o 2-1.
Tal como no primeiro tempo, os espanhóis voltaram a entrar melhor no desafio, novamente pelos 'pés' de Morata, que levou a bola a rasar o poste, antes de novo lance perigoso, com Rodri a atirar por cima da barra, quando Donnarumma já não estava entre os postes.
Seguiu-se uma soberana chance para os campeões do mundo em 1934, 1938, 1982 e 2006 e da Europa em 1968 e 2020, mas Unai Simón disse ‘presente’ ao defender por instinto um remete de Fratessi, talvez o melhor no lado transalpino.
Com o jogo a encaminhar-se para o final, o prolongamento começava a pairar na cabeça dos jogadores, até que Rodri ‘encheu’ o pé à entrada da área, com o suplente utilizado Joselu a desviar a bola para a baliza, que antes ainda bateu em dois defensores italianos, aos 88 minutos, passando a somar três golos em outros tantos jogos pela campeã mundial em 2010 e europeia em 1964, 2008 e 2012.
A final entre Espanha, que na final de 2021 foi derrotada pela França, e Croácia, que está pela primeira vez no encontro decisivo, disputa-se no domingo, pelas 19:45 (hora de Lisboa).