O chileno Aléxis Sánchez e o brasileiro Hulk foram os adversários mais difíceis de enfrentar para o ex-futebolista Sílvio Pereira, colocando Cristiano Ronaldo, Fábio Coentrão e Juan Carlos Valerón entre os melhores com quem jogou.
“O Alexis Sánchez era fenomenal [no FC Barcelona]. Jogava no Deportivo da Corunha, fomos jogar a Camp Nou e tive de dar tudo o que tinha e o que não tinha para estar bem no jogo e para o travar. É muito rápido e explosivo, sabe usar o corpo. Foi o mais difícil”, destacou o antigo defesa, em entrevista à Lusa, poucos dias depois de terminar a carreira.
Mas nesta lista também há espaço para Hulk, que enfrentou por várias ocasiões quando o brasileiro estava no FC Porto.
“Sempre que jogava contra ele era uma guerra”, brincou.
Se como adversário, Sílvio Pereira teve de enfrentar nomes incontornáveis do futebol mundial, a verdade é que o defesa, natural de Lisboa, também se orgulha de se ter cruzado com figuras ímpares do futebol à escala global.
Uma das quais foi Cristiano Ronaldo, com quem partilhou balneário na seleção portuguesa, e que é, para o defesa, “o melhor jogador de todos os tempos, pelo que fez e continua a fazer no futebol, e pelos números que tem”.
Além do mais internacional de sempre pela equipa das ‘quinas’, Sílvio evidencia outros dois jogadores: o médio espanhol Juan Carlos Valerón, que foi seu colega de equipa no Deportivo da Corunha, na época 2012/13, e o português Fábio Coentrão, com quem coincidiu no Rio Ave, na época 2008/09.
“Até pode ser surpreendente para as gerações mais novas, mas o Valéron tinha uma qualidade técnica incrível”, enfatizou.
Já a Coentrão, o lisboeta atribui o estatuto de colega de equipa mais difícil de enfrentar nos treinos.
“No Rio Ave, ele já era muito falado, e isso criava-me motivação para treinar. Ele estava a ‘voar’, e no treino gostava muito de o enfrentar. Ele era muito competitivo e lembro-me que foram uns duelos interessantes”, gracejou.
A carreira de Sílvio foi extensa, passando pelo campeonato português, espanhol e inglês, e, também por isso, não se inibe de apontar outros futebolistas cuja qualidade foi, e é, superlativamente reconhecida no mundo do futebol.
“Falo de Messi, mas também de Zinedine Zidane, que foi o futebolista que mais me encheu as medidas”, revelou, que assume que o melhor golo “foi no Deportivo, no dérbi contra o Celta de Vigo [vitória por 3-1, a 15 de março de 2013]”.
“Foi um golo de longe. Num cruzamento, a bola sobra para fora da área e dou-lhe de primeira. Foi especial porque foi no dérbi. A bola entrou na gaveta e ainda por cima o estádio estava cheio…”, brincou o antigo defesa, que somou mais de três centenas de jogos no futebol profissional”, recordou.