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Mundial 2010: Miguel Veloso considera positivo Portugal fora dos favoritos

O médio Miguel Veloso considerou hoje positivo o facto de Portugal estar fora do lote de favoritos a vencer o Mundial2010, mas vincou o dever e comprometimento de cada futebolista para o êxito final.

Mundial 2010: Miguel Veloso considera positivo Portugal fora dos favoritos

“Penso que cada jogador sabe da responsabilidade que tem perante a seleção e povo português. Assim é bom. Não temos todos os olhos postos em nós. Mas tentaremos fazer o nosso melhor porque temos um objetivo e queremos cumpri-lo”, resumiu.

Miguel Veloso quer enfrentar o Mundial2010 com metas escalonadas por etapas, reivindicando o “direito a sonhar” a partir dos oitavos de final.

“O primeiro objetivo é o primeiro jogo (Costa do Marfim, 15 de junho), entrar bem e ganhar. Depois tentar passar a fase de grupos e depois... sonhar”, enfatizou.

No Dia de Portugal, o polivalente futebolista reiterou a vontade e determinação dos “Navegantes” em fazer história, tal como os antepassados lusos em África.

“Gostaríamos também de fazer historia e é com esse intuito que estamos aqui e temos vindo a trabalhar. Para melhorar cada vez mais como equipa. É o que queremos e temos de fazer para marcar e fazer história”, vincou.

Miguel Veloso qualificou como “percalço” a perda de Nani, por lesão, confirmada já após a chegada à África do Sul, sublinhando que “é um grande jogador, que poderia ajudar a seleção”.

O azar de uns é a sorte de outros e Ruben Amorim juntou-se hoje ao grupo, mais um jogador que “está aqui para fazer o melhor em prol da equipa, quando o ‘mister’ entender que deve jogar”.

A Costa do Marfim é o primeiro obstáculo, a 15 de junho, em Port Elisabeth, num desafio em que se afigura provável a ausência de Didier Drogba, o ponta de lança que é a grande estrela do futebol africano atual.

“Não nos preocupamos com os outros, mas connosco e a nossa equipa. Soubemos da lesão do Drogba e não ficámos contentes, como é obvio, porque não desejamos mal e ninguém. O importante somos nós, o que temos de fazer e é assim que vamos entrar para campo, preocupar com nosso jogo e tentar ganhar”, frisou.

As ruidosas gaitas símbolo da festa do futebol na África do Sul, as vuvuzelas, provocam alguns problemas em campo, mas o internacional luso prefere respeitar a cultura local.

“As vuvuzelas às vezes tornam-se um pouco difíceis para os jogadores, pois falamos muito em campo. Mas respeitamos o público. Em vez de cantar, agora tocam vuvuzela, há que respeitar”, resignou-se.

Miguel Veloso reconhece ainda que disputar um campeonato do Mundo é “uma montra para qualquer jogador” e revelou o empenho em “mostrar valor” caso tenha a oportunidade de jogar.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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