O Cova da Piedade interpôs no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) uma providência cautelar contra a Liga de clubes, relativa à inscrição do Länk Vilaverdense, confirmou esta terça feira uma fonte do clube à agência Lusa.
A providência cautelar é acompanhada de uma ação que contesta a legalidade da inscrição dos minhotos nas competições profissionais, que, segundo a mesma fonte, “não cumpre a legislação das sociedades desportivas”.
Em causa estão “várias irregularidades” na inscrição do Länk Vilaverdense, entre as quais o capital social insuficiente para participar na II Liga no final do prazo de entrega da documentação.
A decisão de avançar com as ações no TAD foi tomada após consulta dos processos de licenciamento das sociedades desportivas, que o clube da margem sul do Tejo solicitou à Liga, na semana passada.
O Cova da Piedade pretende ocupar o lugar da BSAD nas competições nacionais, após um acordo de fusão com a Codecity - sociedade desportiva liderada por Rui Pedro Soares -, aprovado já este ano pelos sócios do clube.
A BSAD, que disputou a II Liga na época 2022/23, foi despromovida à Liga 3 após ser derrotada pelo Länk Vilaverdense no play-off de despromoção e subida, com um empate 1-1 no Minho e uma derrota em casa, em Rio Maior, por 1-0.
A estreia do Länk Vilaverdense nas competições profissionais está prevista para 23 de julho, quando recebe o Casa Pia em encontro da 1.ª fase da Taça da Liga, ainda antes de visitar o Académico de Viseu, em 12 ou 13 de agosto, na primeira jornada da II Liga.
A providência cautelar foi interposta pelos piedenses na segunda-feira, no mesmo dia em que o Sporting da Covilhã avançou com uma ação semelhante contra o Leixões, da II Liga, e em que o TAD publicou um pedido do Marítimo, que deu entrada na passada sexta-feira, que contesta a validade da inscrição do Estrela da Amadora na I Liga.