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Deco garante que nunca quis colocar em causa a liderança de Carlos Queiroz

O médio luso-brasileiro Deco diz que ''nunca quis colocar em causa o treinador'' Carlos Queiroz nas declarações que proferiu na zona mista, após o empate de Portugal frente à Costa do Marfim (0-0), na estreia do Grupo G do Mundial2010 de futebol.

“Quero esclarecer que nunca tive e não tenho qualquer problema como o treinador e jamais foi minha intenção colocar em causa a liderança e as decisões do professor Carlos Queiroz. As minhas palavras foram proferidas a quente, e sem o melhor discernimento, pois o jogo tinha terminado há pouco e sentia-me profundamente frustrado por não ter ajudado a equipa a ganhar”, refere o médio num comunicado publicado no site da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) na Internet.

Deco, que foi substituído aos 62 minutos por Tiago, acrescenta que ''a primeira parte do jogo não correu bem'' e que na segunda “havia mais espaço'', pelo que sentia que poderia ''ajudar a equipa''.

''Nenhum jogador gosta de ser substituído e eu muito menos. Acreditava que a qualquer momento podia fazer uma assistência ou até um golo que decidisse o jogo. Daí a minha frustração. Motivada principalmente por não poder ajudar a minha equipa. Mas em momento algum quis por em causa o treinador”, sublinha.

Deco recorda ainda que Portugal tem mais ''mais dois jogos pela frente'', com a Coreia do Norte e Brasil, e garante que a equipa quer ''conseguir chegar aos oitavos de final do Mundial''.

''É nesse objetivo que nos vamos concentrar'', concluiu o número 20 da seleção de Portugal.

Nas declarações proferidas após o jogo, em que cumpriu a sua 75.ª internacionalização AA, o jogador do Chelsea disse que “apostar no jogo direto não é a melhor solução”, criticando a forma com a formação das “quinas” atuou, nomeadamente na segunda parte.

“O erro foi querer ganhar em 45 minutos. Isso criou-nos ansiedade e até podíamos ter perdido”, afirmou Deco, acrescentando: “Não entrámos bem no segundo tempo. A maneira de abordar o jogo depois do intervalo não foi a correta”.

As críticas do estratega da turma das ''quinas'' não se ficaram por aqui.

“Por que fui substituído? Tem de perguntar ao treinador. Sentia-me bem”, frisou Deco, lamentando: “Primeiro pediu-me para abrir na direita, coisa que nunca fiz na minha carreira, pois não sou extremo, e depois tirou-me”.

Deco prosseguiu: “Não fico chateado por sair, entendo é que não é assim que conseguimos resultados. Foi o meu 75.º jogo na seleção, mas, para mim, o mais importante é vencer e isso não aconteceu. Por isso, não saio satisfeito”.

O caso dos esclarecimentos de Deco é segundo que ocorre no seio da seleção após um igual comunicado de Nani, colocado segunda feira no site da Gestifute, a empresa que gere a carreira do futebolista, explicando declarações proferidas na véspera, á chegada a Lisboa.

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