O avançado Robert Lewandowski, capitão da seleção de futebol da Polónia, pediu hoje “grandes mudanças” após a derrota na Albânia e quando o selecionador, o português Fernando Santos, disse que não se demite.
“Grandes mudanças para que possamos ver a luz ao fim do túnel”, disse o jogador, sem especificar quais as mudanças pretendidas, acrescentando ser incapaz de explicar os motivos para o desastroso resultado no domingo em Tirana (derrotado por 2-0).
Lewandowski, melhor jogador da FIFA em 2020 e 2021, mostrou-se impotente perante o atual cenário, sobretudo após a pobre exibição diante dos albaneses, em jogo de qualificação do grupo E para o Europeu de 2024.
“Temos tido problemas desde o início do apuramento”, concretizou o avançado, sem conseguir explicar o que se passa com a equipa, que, dizendo que “sabia jogar muito melhor” com estes mesmos jogadores e que tem potencial “para o fazer”.
O avançado do FC Barcelona evitou falar de Fernando Santos, num momento em que crescem as vozes de contestação ao treinador, pedindo a saída do português.
O resultado de domingo complica as contas da Polónia, que tem cinco jogos disputados e seis pontos no grupo E, apenas à frente das Ilhas Faroé (um ponto) e atrás de Albânia (10), e República Checa e Moldova (ambos com oito).
No domingo, após o jogo em Tirana, Fernando Santos enfrentou uma conferência de imprensa difícil, recusando um cenário de demissão, por mais de uma vez.
“Eu demitir-me? Nem hoje, nem amanhã. [Continuar como selecionador?] Isso tem de perguntar ao presidente. Se o presidente entender que não me quer como treinador, fala comigo e havemos de encontrar uma solução. Eu sou sempre a solução. Não vale a pena colocarem a questão novamente, que eu não me vou demitir”, disse o antigo selecionador português.