A UEFA decidiu dar uma oportunidade à Rússia no Euro sub-17, que se realiza na Eslováquia, entre 16 e 30 de julho, por considerar que os jovens jogadores não têm culpa do atual conflito com a Ucrânia.
A decisão da UEFA originou logo alguma polémica entre alguns dos participantes na competição. A federação ucraniana fez questão de deixar uma carta às restantes federações a pedir para se recusarem a defrontar a seleção russa de sub-17.
Inglaterra, Suécia e Polónia também já manifestaram a sua intenção em não defrontar a formação anteriormente banida das provas europeias.
A federação ucraniana também enviou uma carta à UEFA em forma de protesto pela decisão: "Estamos convencidos de que qualquer passo no sentido da reintegração dos representantes russos é uma tendência perigosa e aterradora, que não significa mais do que apoio ao Estado terrorista russo e a todos os seus crimes cometidos na Ucrânia", pode ler-se.
Apesar da polémica, a UEFA manteve a decisão de readmitir a Rússia no Euro sub-17. As equipas russas vão disputar os jogos fora do país, sem bandeira, hino ou equipamento de jogo nacional.