“Percebo a revolta do FC Porto. Acha-se perseguido porque se aplicam as leis”

Após a derrota do FC Porto com o Benfica, várias figuras conhecidas dos dragões apontaram o dedo à arbitragem de João Pinheiro e ainda a Artur Soares Dias, que estava no VAR. “A subserviência da arbitragem portuguesa ao Benfica é doentia, inexplicável e prejudica o futebol português. Outro qualquer jogo a seguir o Benfica volta a ser beneficiado, levado ao colo e lá se vai outra vez a verdade desportiva”, escreveu José Fernando Rio, antigo candidato à liderança do FC Porto.

Perante críticas deste tom, Diamantino Miranda responde com a “tolerância que teve durante muitos anos”, quando os árbitros beneficiavam o FC Porto ao não aplicarem “as mesmas regras”.

“Eu percebo esta revolta do FC Porto. O FC Porto agora acha-se injustiçado, perseguido porque se aplicam as leis. Aplicam-se as regras. O FC Porto agora está a achar estranho porque as regras agora são aplicadas para todos”, comenta o antigo internacional português.

“Esta revolta só tem que ver com isso, com a tolerância que foi negada a toda a gente durante anos. A tolerância que o FC Porto sempre teve e que os outros nunca tiveram”, reforça Diamantino Miranda, em declarações na CMTV.

“Está a ser uma gigantesca farsa”

A nível oficial, a reação mais dura do FC Porto foi motivada por um lance no jogo do Sporting com o Farense. Aproveitando o penálti que garantiu a vitória dos leões, que assim seguraram a liderança isolada do campeonato, Francisco J. Marques criticou a “gigantesca farsa” do futebol português.

“O que está a acontecer no campeonato português é demasiado grave para não preocupar quem gosta de futebol e de verdade. Quem não vê o que se vê tão bem não pode ter a responsabilidade de arbitrar jogos. Isto assim está a ser uma gigantesca farsa”, escreveu o diretor de comunicação do FC Porto, nas redes sociais.