Numa temporada de altas expectativas para o Benfica, um nome parece estar notavelmente ausente das escolhas táticas do treinador Roger Schmidt: Florentino Luís.
O jovem médio defensivo, que já demonstrou ser uma peça crucial na equipa encarnada na temporada passada, tem estado notavelmente ausente em jogos de maior magnitude para as águias, levando muitos adeptos do atual campeão nacional a questionar a decisão de Schmidt.
Numa época em que a consistência é fundamental para os pupilos do técnico germânico, especialmente em partidas contra adversários de renome internacional, a ausência de Florentino tem sido notória. Schmidt, aparentemente, prefere colocar em campo Chiquinho em situações de desvantagem no marcador, deixando Florentino à margem das suas escolhas.
O meio-campo do Benfica é dominado por nomes como Kokçu e o jovem João Neves, mas a estratégia de Schmidt parece estar a falhar em jogos de grande intensidade. Anteriormente conhecido por aplicar uma pressão alta sobre o adversário, independentemente do seu calibre, o Benfica desta temporada não conseguiu manter o mesmo nível, tendo os adversários das águias mais espaço para jogar e ferir a defesa liderada por Otamendi.
Um dos principais problemas parece ser a falta de contribuição defensiva de Di María, que, apesar de estar presente fisicamente, parece não estar envolvido no processo defensivo da equipa. Esta falta de pressão eficaz e agressiva permite que os adversários facilmente ultrapassem a linha defensiva do Benfica, tornando-se um problema evidente.
No entanto, a melhor fase do Benfica esta temporada ocorreu no início da mesma, quando a equipa aplicava uma marcação homem-a-homem na primeira fase de pressão. Florentino era fundamental nessa estratégia, muitas vezes recuperando a posse de bola para a equipa. Com a ausência de Florentino, Kokçu tem sido incapaz de desempenhar a mesma função com eficácia, o que coloca uma pressão adicional sobre João Neves.
A falta de coordenação na pressão alta resultou em desafios notáveis, como na derrota frente ao Inter de Milão. O Benfica tem sido forçado a redirecionar a construção adversária para o lado esquerdo, a fim de mitigar as fragilidades de Di María, mas quando a bola muda de corredor, surgem problemas óbvios.
O Benfica parece estar a perder o elemento-chave que lhe trouxe sucesso na temporada anterior: a pressão alta e a capacidade de ganhar duelos no meio-campo. Numa época em que os jogos de maior magnitude exigem vitórias em duelos individuais, a ausência de Florentino é cada vez mais notável.