A transferência de João Moutinho do Sporting para o FC Porto começou a desenhar-se no início de junho, quando José Eduardo Bettencourt, presidente dos leões, mandatou Pini Zahavi, representante do jogador, para negociar o atleta por dez milhões de euros.
Segundo fonte ligada ao representante de João Moutinho, o Sporting e Pini Zahavi estabeleceram, por escrito, as condições de uma eventual transferência nos primeiros dias de junho, tendo ficado escrito que o empresário tinha um mandato para encontrar um novo clube até ao dia 30 de junho, contra o pagamento de dez milhões de euros.
Em meados de junho, ainda segundo a mesma fonte, José Eduardo Bettencourt, João Moutinho e Pini Zahavi assinaram novo acordo, em que foram pormenorizadas as condições de uma eventual transferência, desde valores a prazos de pagamento.
Nenhum dos documentos assinados pelas partes excluía qualquer clube de um eventual negócio.
Foi com base nesses documentos que o FC Porto apresentou uma proposta, tendo o Sporting inicialmente recusado a abordagem dos dragões.
João Moutinho confrontou os dirigentes leoninos com o acordo assinado e terá sido nessa altura que se registou a discussão com o diretor desportivo Costinha, o que originou que o jogador nunca mais treinasse com a equipa – a informação oficial era a de que fazia trabalho de ginásio.
As duas administrações acabaram por conversar diretamente e chegar a um acordo para a transferência oficializada por ambas as parte na noite de domingo.