Mario Balotelli, conhecido pela sua personalidade e irreverência distinta dentro e fora das quatro linhas, expressou recentemente numa extensa entrevista a sua firme determinação em regressar à seleção italiana.
O avançado, que não representa a 'Squadra Azzurra' desde setembro de 2018, falou abertamente sobre seu desejo de vestir novamente a camisola da seleção italiana.
Numa conversa transmitida no canal de Twitch 'TV Play', em declarações reproduzidas pelo site 'Desporto ao Minuto', Mario Balotelli afirmou: "Ao nível da qualidade, não há ninguém como eu. Nunca irei desistir da seleção nacional."
O carismático avançado reconheceu que as suas declarações após a derrota nos playoffs de acesso ao Mundial de 2022, onde expressou relutância em representar a seleção, foram feitas num momento de tristeza. Posteriormente, repensou a sua posição e manteve a porta aberta para um possível regresso.
"Depois, pensando bem, sei que, na realidade, nunca fecharia a porta. Se tivesse a oportunidade de jogar pela seleção nacional, não faria mal não ser titular, mas sei que ninguém consegue fazer mais a diferença do que eu, mesmo entrando no último quarto de hora", confidenciou Balotelli.
O avançado de 31 anos, que já jogou em vários clubes de renome internacional, assumiu a responsabilidade pelo fato da seleção não ter se qualificado para o Mundial, mesmo que ele não tenha feito parte do plantel na época. Além disso, Balotelli revelou que manteve conversas com o treinador Roberto Mancini e recebeu indicações de que sua chamada para a seleção estava quase certa.
"Eu assumi a responsabilidade pelo facto de a seleção não ter ido ao Mundial, mesmo não estando lá, e apenas porque alguns dirigentes não tiveram a coragem de dar a cara. Depois, falei com Mancini e disseram-me que a minha chamada era quase certa", rematou o avançado.
Balotelli é conhecido pelo seu estilo de jogo agressivo e habilidades técnicas excecionais. Embora tenha enfrentado altos e baixos ao longo da sua carreira, o avançado continua a acreditar que pode fazer a diferença na seleção italiana, mesmo que não seja titular. A sua atitude resiliente e autoconfiança demonstram a determinação em continuar a representar o seu país a nível internacional.