Fernando Cerqueira, membro do Conselho Superior do FC Porto, reagiu às declarações de André Villas-Boas sobre a Assembleia Geral Extraordinária do clube, afirmando que viu apenas empurrões e não agressões físicas mais graves.
Após a Assembleia Geral Extraordinária do FC Porto que foi suspensa e posteriormente cancelada, Fernando Cerqueira, membro do Conselho Superior do clube, ofereceu a sua perspetiva dos acontecimentos.
Em declarações à Rádio Renascença, Cerqueira abordou o cancelamento da AG, explicando que foi uma decisão unânime do Conselho, sugerida pelo presidente Pinto da Costa, para manter o bom senso.
"Para haver bom senso, o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa é que sugeriu que a proposta fosse retirada e o Conselho, depois, fez uma proposta para introduzir na ordem de trabalhos essa questão. Discutiu e retirou-a por unanimidade", começou por explicar.
André Villas-Boas, ex-técnico do FC Porto e possível candidato nas próximas eleições, criticou as condições da reunião, alegando que os órgãos sociais assistiram "impávidos e serenos a agressões e intimidações".
Respondendo a estas críticas, Cerqueira questionou a presença de Villas-Boas no local, afirmando: "O Villas-Boas estava lá? Eu vi lá um ou dois empurrões. Eu não vi lá murros, vi dois ou três empurrões", disse à Bola Branca.
Fernando Cerqueira reconheceu, no entanto, que não gostou do que viu na AG, sublinhando a importância do respeito mútuo entre os sócios do FC Porto.
"Eu também não gostei do sucedido, porque os sócios do FC Porto devem ter respeito entre eles, de maneira a que todas as pessoas tenham liberdade a dizer aquilo que pensam e a que todas as pessoas tenham direito a votar a favor ou votar contra", rematou.
Este episódio continua a gerar debate entre os membros e adeptos do clube, refletindo as tensões internas do FC Porto e os desafios que a direção enfrenta atualmente.