Há exatamente três anos, a 25 de novembro de 2020, o mundo do futebol chorava a perda de Diego Armando Maradona, para muito considerado o melhor jogador da história do futebol.
No entanto, este triste aniversário é marcado por um capítulo contínuo na Justiça argentina, que ainda procura esclarecimentos sobre os últimos dias do lendário jogador argentino.
Maradona sucumbiu a um edema agudo do pulmão e insuficiência cardíaca crónica aguda, mas as circunstâncias em torno da sua morte geraram e ainda geram controvérsia. As dúvidas resultaram numa investigação judicial, que agora avança para uma nova fase.
Segundo avança este sábado o site 'Desporto ao Minuto', a Justiça argentina, incitada pela necessidade de esclarecimentos sobre os eventos que cercaram os últimos dias de Maradona, anunciou que o caso está prestes a ir a julgamento.
O Tribunal Oral Criminal número 3 de San Isidro será o palco dessa fase crucial, com a juíza Verónica di Tomasso, o magistrado Maximiliano Savarino e um terceiro elemento ainda a ser sorteado.
A lista de acusados é extensa e inclui figuras-chave no acompanhamento médico do astro argentino. Entre eles estão o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a doutora Nancy Edith Forlini, os enfermeiros Ricardo Omar Almirón e Gisella Dahiana Madrid, o chefe Mariano Perroni e o médico clínico Pedro Pablo di Spagna.
A imputação é séria, com todos os profissionais de saúde enfrentando acusações de "homicídio simples com dolo eventual". Caso sejam considerados culpados, a sentença pode variar entre oito e 25 anos de prisão, destacando a gravidade da situação.
Este desdobramento legal mantém viva a discussão em torno da morte de Maradona, não apenas pela partida de um ícone desportivo, mas pela procura incessante de justiça e responsabilidade em torno das circunstâncias que cercaram os seus últimos momentos.