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"O Pepe deixou-se levar pela provocação do jogador do Sporting, que é manifesta e evidente"

Na esteira da derrota do FC Porto frente ao Sporting por 2-0, Guilherme Aguiar, antigo vice-presidente do clube azul e branco e atual comentador desportivo, abordou o controverso cartão vermelho atribuído a Pepe.

"O Pepe deixou-se levar pela provocação do jogador do Sporting, que é manifesta e evidente"
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"Como foi evidente aos olhos do VAR, o Pepe é que respondeu à provocação, como tinha de fazer"

Em declarações concedidas à Antena 1, reproduzidas pelo site 'Desporto ao Minuto', Aguiar argumentou que o FC Porto não tem razões para contestar a decisão do árbitro.

"Se há expulsões que, para mim, não me oferecem quaisquer dúvidas de que são decisões justas da arbitragem, há outras em que se nota um maior rigor, até um rigor excessivo da parte do árbitro," afirmou Aguiar, defendendo que no caso de Pepe, o capitão dos dragões foi provocado por Matheus Reis, defesa do Sporting, resultando na reação que levou à expulsão.

O agora comentador salientou que, apesar da experiência de Pepe, o central "deixou-se levar pela provocação" e que a decisão do árbitro foi justificada. Aguiar argumentou que o VAR corroborou a decisão, evidenciando a resposta de Pepe ao incidente.

"Não foi o caso desta última expulsão do Pepe, que, malgrado a sua experiência, deixou-se levar pela provocação de que foi objeto por parte do jogador do Sporting, Matheus Reis, que é manifesta e evidente. Como foi evidente aos olhos do VAR, o Pepe é que respondeu, como tinha de fazer", frisou.

Entretanto, Aguiar não se limitou à análise do jogo e abordou o "comportamento muito pouco ético" do Sporting em relação à logística da equipa de audiovisuais do FC Porto durante o intervalo do clássico.

O ex-vice-presidente considerou criticável qualquer tentativa de desligar propositadamente os jogadores e apontou que a Liga, que conta com dois delegados, deveria intervir em casos semelhantes.

"A Liga tem dois delegados, não há razão absolutamente nenhuma para que não possam fazer referência a essas anomalias, partindo do princípio que os jogadores foram propositadamente desligados", observou.

"Se existem elevadores, é porque são objetivamente necessários ao transporte das pessoas. Se não há elevadores, é fortemente criticável, seja por que clube for", rematou o antigo vice-presidente do clube azul e branco.

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