No cenário atual do futebol português, a decisão de Rúben Amorim em recusar o regresso de Gelson Martins ao Sporting ressalta como uma escolha estratégica, alinhada com os objetivos e o perfil de jogador desejado pelo técnico.
Esta informação, divulgada esta terça feira pelo jornal Record, destaca a procura de Amorim por uma coesão tática e uma harmonia de estilos no plantel do clube de Alvalade.
Gelson Martins, com 28 anos, enfrenta um período desafiador na sua carreira. O extremo, que não foi utilizado nesta temporada pelo Mónaco, prepara-se para se transferir para o Olympiakos da Grécia, sob o comando de Carlos Carvalhal.
Esta mudança ocorre após uma temporada sem jogos desde fevereiro de 2023. Durante a sua passagem pelo Mónaco, Gelson somou 16 golos e 14 assistências em 129 partidas, mas não conseguiu destacar-se a ponto de consolidar a sua posição na equipa francesa.
O percurso de Gelson Martins no Sporting foi marcado por uma saída tumultuada, na sequência da invasão à Academia de Alcochete em 2018, quando rescindiu contrato com os leões. Posteriormente, um acordo foi alcançado com o clube, resultando na sua venda ao Atlético de Madrid por cerca de 22 milhões de euros.
No Sporting, Gelson disputou 140 jogos, marcando 27 golos e fornecendo 24 assistências, conquistando uma Supertaça em 2015 e uma Taça da Liga em 2017/18.
Rúben Amorim, reconhecido pela sua precisão tática e pela formação de um plantel equilibrado, optou por não incluir Gelson Martins. Esta escolha sublinha a preferência de Amorim por jogadores que se adaptem ao seu esquema e que contribuam positivamente para a dinâmica da equipa.
No Olympiakos, Gelson enfrenta a oportunidade de reinventar a sua carreira, sob a orientação de Carlos Carvalhal. Enquanto isso, Rúben Amorim continua a moldar o Sporting com base numa visão de longo prazo, privilegiando a coesão tática e a unidade do plantel.
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