Wayne Rooney, figura icónica no mundo do futebol, surpreendeu recentemente ao expressar o seu desejo de se tornar adjunto de Pep Guardiola, atual treinador do Manchester City.
O antigo avançado do Manchester United, conhecido pela sua habilidade dentro de campo e o seu faro apurado para o golo, revelou esta ambição durante uma entrevista ao podcast Stick to Football da Sky Bet.
Com quase 600 jogos e 253 golos marcados pelos Red Devils, Wayne Rooney acumulou uma impressionante carreira no futebol inglês, conquistando numerosos títulos, incluindo uma Liga dos Campeões e um Campeonato do Mundo de Clubes.
Agora, após encerrar a sua carreira como jogador e passar um período sem clube desde que foi dispensado pelo Birmingham, emblema que milita na segunda divisão inglesa, Rooney está aberto a uma nova experiência no mundo do futebol.
Durante a entrevista, Rooney afirmou que estaria disposto a aceitar a posição de adjunto de Pep Guardiola se o espanhol o convidasse e, segundo o antigo avançado, nem era preciso qualquer tipo de transporte para tal acontecer.
"Se o Pep Guardiola me pedisse para ser seu adjunto, eu iria a pé!", afirmou o antigo internacional inglês.
O ex-avançado dos red devils destacou ainda o exemplo de Mikel Arteta, atual treinador do Arsenal, que começou como adjunto de Guardiola antes de assumir o cargo principal no Emirates Stadium.
Rooney elogiou a transição de Arteta para o papel de treinador principal, sugerindo que aprender com Guardiola poderia ser uma oportunidade valiosa para qualquer aspirante a treinador.
"Vemos o que o Arteta está a fazer no Arsenal e eu acredito firmemente que muito disso deve-se ao facto de ter aprendido o que Guardiola estava a fazer", observou.
Além disso, durante a entrevista, Rooney partilhou algumas curiosidades sobre a sua experiência com o treinador Louis van Gaal, que o orientou no Manchester United durante as temporadas 2014/15 e 2015/16.
Rooney descreveu um episódio peculiar em que os jogadores dos red devils tinham que esperar 90 minutos após o treino para poderem comer, enquanto Van Gaal os chamava individualmente para conversar, por ordem de antiguidade.
"Todos os dias, tínhamos de esperar 90 minutos depois do treino para podermos comer. Antes de sairmos, Van Gaal pedia para falar com os jogadores individualmente, por ordem de antiguidade, então os jogadores ficavam sentados à porta do escritório à espera de serem chamados", rematou.