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"É uma novidade Schmidt ir dizendo que o Benfica não fez um jogo por aí além"

O Benfica enfrenta uma fase crucial da temporada tendo em vista as suas aspirações, onde além dos desafios dentro de campo, as controvérsias em torno das arbitragens têm adicionado uma camada extra de tensão e debate ao ambiente futebolístico português.

"É uma novidade Schmidt ir dizendo que o Benfica não fez um jogo por aí além"
SL Benfica

"Parece-me que Tengstedt não interfere com a visão de Franco Israel", assume Maniche.

Após o dérbi de Alvalade, onde um golo crucial de Ángel Di María, que na altura daria o empate no marcador aos encarnados, foi anulado devido a um fora de jogo posicional de Casper Tengstedt, as críticas ao desempenho dos árbitros têm sido amplamente discutidas.

Roger Schmidt, conhecido pela sua contenção nas palavras dirigidas aos árbitros, expressou publicamente o seu desagrado em relação às arbitragens, algo que contrasta com a sua postura na temporada anterior.

Maniche, antigo internacional português e voz respeitada no mundo do futebol, destacou essa mudança de atitude no técnico alemão, observando que no passado Schmidt evitava comentar sobre as decisões arbitrais devido aos bons resultados da equipa.

"O Roger Schmidt não falava de arbitragens porque tudo corria bem"

No entanto, nesta época, o treinador do Benfica parece ter adotado uma abordagem mais crítica, especialmente após o golo anulado no dérbi com o Sporting.

"O Roger Schmidt no ano passado não falava de arbitragens porque tudo corria bem", começou por dizer o antigo internacional português, em declarações na CNN Portugal, citado pelo jornal 'Bancada.pt'.

"Este ano, incorpora uma novidade de ir dizendo pela primeira vez que o Benfica não fez um jogo por aí além", acrescentou de seguida o agora comentador desportivo.

Maniche, num exercício de análise imparcial, questionou a interpretação do lance que levou ao golo anulado, reconhecendo a dificuldade em determinar se Casper Tengstedt interferiu ou não com a visão do guarda-redes do Sporting.

No entanto, apesar das suas dúvidas, Maniche aceita a decisão tomada pelo VAR, evidenciando uma postura equilibrada e ponderada face à controvérsia.

"Mas, de facto, nesse lance em concreto, parece-me que não interfere com a visão de Franco Israel. Penso eu. Mas é um lance muito difícil, apesar de Tengstedt estar em fora de jogo", observou o ex-médio luso.

"Aqui, é de facto saber se ele interfere ou não com a visão do guarda-redes do Sporting. Eu não tenho certezas se assim acontece. O VAR interpretou que Tengstedt inteferiu com a visão do guarda-redes, chamou o árbitro. Por isso, tenho algumas dúvidas, é certo, mas aceito a decisão", acrescentou Maniche.

Além disso, Maniche identificou algumas fragilidades no jogo do Benfica, nomeadamente na falta de uma estratégia coesa de pressão e posse de bola.

"O Benfica continua a não saber pressionar, continua a não ter uma estratégia onde quer direcionar a mesma pressão e, com jogadores com muita qualidade técnica e muita criatividade, acima de tudo, tens que ter bola para não sofrer", rematou.

As críticas ao desempenho arbitral não são novidade no futebol português, e comparações têm sido feitas com situações semelhantes ocorridas no passado.

O caso mais destacado é a comparação entre o golo anulado a Ángel Di María e um golo validado ao FC Porto num clássico contra o Benfica no passado.

À medida que a temporada avança e a luta pelo título se intensifica, espera-se que as arbitragens continuem a ser um tema de debate e discussão entre os adeptos, jogadores e treinadores.

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