O FC Porto, uma das equipas de maior prestígio do futebol português, está a enfrentar uma nova batalha no cenário europeu, mas desta vez não se trata de um confronto nos relvados.
"Num museu que tem taças em ouro alguém se dá ao trabalho de roubar tarjas?", questiona nome forte da candidatura de Pinto da Costa.
Durante um jogo entre o Hajduk Split e o Lokomtiv Zagreb, no estádio Poljud, em Split, adeptos do Hajduk surpreenderam ao exibir tarjas pertencentes às claques de apoio ao FC Porto, Super Dragões e Coletivo 95.
Essas tarjas foram roubadas do Museu do FC Porto em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas pelos azuis e brancos.
Este incidente está a levantar algumas questões sobre a segurança do património do clube da Cidade Invicta e a eficácia dos protocolos de segurança implementados pelo FC Porto.
O roubo das tarjas ocorreu um dia após a vitória esmagadora do FC Porto sobre o Benfica por 5-0, aumentando ainda mais a especulação sobre as motivações por trás do incidente.
A exibição das tarjas pelo Hajduk Split levantou questões sobre a relação entre as claques do clube croata e os No Name Boys do Benfica, bem como sobre a segurança do Museu do FC Porto e do estádio do Dragão.
João Rafael Koehler, figura proeminente na lista de Pinto da Costa para as próximas eleições presidenciais do clube azul e branco, expressou recentemente a sua perplexidade em relação ao incidente e questionou os motivos por trás do roubo.
Em declarações ao jornal 'A Bola', o empresário destacou a importância de uma investigação minuciosa sobre o incidente e afirmou que Pinto da Costa, presidente dos dragões, irá abordar a situação nos próximos dias.
"Julgo que o nosso presidente vai falar sobre isso, e mais uma vez, eu não faço parte da direção, eu não tenho a ver com esse imbróglio", começou por dizer o sócio portista.
O empresário também levantou questões sobre a responsabilidade da Porto Estádio, empresa responsável pela segurança do estádio do Dragão, e apontou o dedo a uma figura que, segundo Koehler, é apoiante de André Villas-Boas, antigo treinador dos azuis e brancos e também candidato à presidência do FC Porto.
"Quero dizer-lhe de uma forma muito clara. Quem é o responsável pela segurança do estádio?", questionou o nome forte da lista de Pinto da Costa.
"O responsável pela segurança do estádio é a Porto Estádio. E há um responsável da Porto Estádio, apoiante de André Villas-Boas", criticou João Rafael Koehler.
Antes de terminar a entrevista, o empresário português com forte ligação ao clube da Invicta, questionou ainda o fato dos invasores terem levado apenas as tarjas, quando tinham à sua disposição múltiplas taças, algumas em Ouro.
"Vou falar como sócio: alguém acredita que num museu que tem taças em ouro, taças em platina, taças em prata, alguém se dá ao trabalho de entrar lá dentro para roubar umas tarjas?", perguntou Koehler.
"E depois aparecem na Croácia? Isto cabe na cabeça de alguém? É coisa que não faz sentido, na minha opinião", rematou o 'braço direito' de Pinto da Costa para as próximas eleições, a serem realizadas no próximo mês de abril.