Num jogo que se previa de alta rotação e intensidade máxima, o Sporting levou a melhor e conquistou um lugar na final da Taça de Portugal após um empate contra o eterno rival Benfica, no Estádio da Luz.
"Pressão constante do Roger Schmidt, a lufada de ar fresco no futebol português", critica Fernando Mendes.
Este jogo, referente à segunda mão das meias-finais da competição, ficou marcado pelo equilíbrio e intensidade competitiva entre os dois eternos rivais, culminando num empate a duas bolas, resultado que garantiu aos leões a sua 30ª presença na final da competição.
Após uma primeira mão em que o Sporting venceu por 2-1, o Benfica entrou determinado a inverter a desvantagem em casa. No entanto, apesar do esforço encarnado, os leões conseguiram manter a sua posição defensiva até ao apito final.
Esta passagem à final do Jamor deixou os adeptos leoninos ansiosos pela possibilidade de uma dobradinha, caso o Sporting consiga também conquistar o campeonato nacional.
Com a equipa leonina na luta pelo título de campeão e agora na final da Taça de Portugal, os leões estão determinados a terminar a temporada em alta, demonstrando a sua qualidade e competitividade em todas as frentes.
Contudo, o jogo entre águias e leões não foi isento de polémica, com críticas da parte dos adeptos encarnados à arbitragem, especialmente no jogo da segunda mão.
Enquanto os benfiquistas apontaram falhas na atuação do árbitro João Pinheiro e do VAR Hugo Miguel, os adeptos leoninos defenderam que o jogo decorreu sem grandes controvérsias.
Fernando Mendes, antigo jogador do Sporting e agora comentador desportivo na CMTV, elogiou a arbitragem de João Pinheiro, destacando a inexistência de lances duvidosos.
"Acho que foi uma boa arbitragem do João Pinheiro. Acho que não houve lances duvidosos e as faltas foram todas bem marcadas de um lado e de outro", começou por afirmar o ex-jogador leonino, citado pelo jornal 'Bancada.pt'.
Por outro lado, o antigo internacional português comentou sobre a pressão constante de Roger Schmidt sobre a equipa de arbitragem durante o jogo.
"O aspeto negativo foi a pressão constante do Roger Schmidt, a lufada de ar fresco no futebol português. E o Di María caiu umas cem vezes. Sempre a discutir, sempre a discutir, sempre a discutir."
Também Vítor Ferreira, antigo dirigente do Sporting, elogiou a atuação de João Pinheiro, salientando o resultado "certíssimo" que garantiu a presença dos leões na final do Jamor.
"O Benfica dominou a primeira parte e o Sporting não esteve ao seu nível no capítulo do passe e na transposição do seu jogo para o ataque", observou o sócio do Sporting.
"O Benfica fez a sua melhor primeira parte da época. Depois vi uma grande segunda parte, com grande arbitragem, que esteve ao nível do jogo", concluiu.