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"Pinto da Costa divide os sócios e prefere ser fiel aos Super Dragões e a Madureira"

O FC Porto vive um momento de intensa discussão com o aproximar das próximas eleições presidenciais. André Villas-Boas e Pinto da Costa, atual presidente há 42 anos, são as figuras centrais deste debate, que promete influenciar o futuro do clube.

"Pinto da Costa divide os sócios e prefere ser fiel aos Super Dragões e a Madureira"
Instagram Fernando Madureira

"Tornou-se um homem implacável com os seus", observou Nuno Encarnação.

Este ambiente fervilhante na Invicta é marcado por um intenso debate e troca de acusações entre os candidatos, trazendo para o primeiro plano duas figuras destacadas: André Villas-Boas, ex-treinador do clube, e Pinto da Costa, o emblemático presidente que governa há 42 anos e almeja o seu 16º mandato.

As opiniões divergentes de Villas-Boas, consideradas por uns como revelações imprescindíveis e por outros como abordagens controversas, espelham as tensões que marcam a atualidade do emblema azul e branco.

Personalidades como Nuno Encarnação, gestor e sócio dos dragões, têm vindo a público expressar suas inquietações relativamente à direção de Pinto da Costa, apontando críticas à sua gestão no período que antecede as eleições.

"Apelida de inimigos os adversários, divide os sócios e prefere ser fiel até ao fim à claque"

Na sua coluna no jornal 'Record', Nuno Encarnação condenou a postura de Pinto da Costa face às críticas internas, descrevendo-o como um líder intransigente.

"Transformou-se num líder implacável com os seus próprios", comentou Nuno Encarnação, assinalando um afastamento do presidente para com aqueles sócios que divergem da direção oficial do clube.

"Os tais que ousam afrontar o seu poder (como é o caso de André Villas-Boas) e que colocam em causa o seu longo reinado, que o julga ter por direito eterno, numa visão absolutista do poder."

A detenção de Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, na 'Operação Pretoriano', intensifica a atmosfera já tensa no universo do FC Porto.

Nuno Encarnação destaca a fidelidade de Pinto da Costa a Fernando Madureira e à principal claque portista, em detrimento de outros sócios do FC Porto.

"Apelida de inimigos os adversários, divide os sócios e prefere ser fiel até ao fim à claque e a Fernando Madureira, acreditando em toda a sua inocência, não deixando palavras suficientes aos sócios agredidos", lamentou.

Outro episódio que dividiu as opiniões dos adeptos foi o roubo de tarjas das claques do museu do FC Porto, situado no próprio Estádio do Dragão.

A reação de Pinto da Costa, que minimizou o ocorrido, gerou controvérsias. Nuno Encarnação relembra as palavras de Pinto da Costa, que atribuiu as culpas a André Villas-Boas, criando assim mais um ponto de discórdia num contexto já fragilizado.

"Sugere que o roubo das tarjas e a forma como mudou o tom dos apitos dos árbitros, nas recentes arbitragens, são culpa do seu adversário Villas-Boas", rematou o assumido apoiante da candidatura de André Villas-Boas.

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