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A derrota de Pinto da Costa nas recentes eleições do FC Porto marca o fim de uma era que durou 42 anos, com repercussões que vão além das fronteiras do clube.
"Acabou por Lourenço Pinto aceder àquilo que foi o pedido de André Villas-Boas", comentou Nuno Farinha.
Pinto da Costa, uma figura quase mitológica no futebol português, foi derrotado de forma esmagadora nas últimas eleições para a presidência do FC Porto, um clube que liderou durante 42 anos.
Esta não foi apenas uma derrota eleitoral, mas um sinal claro de mudança, tanto dentro do clube como no panorama futebolístico nacional.
Com um resultado histórico, André Villas-Boas foi eleito o novo presidente do FC Porto, sucedendo a Pinto da Costa, que liderou a instituição durante 42 anos.
O ex-treinador e agora presidente, promete continuar a trajetória de sucesso do clube da cidade Invicta, consolidando o legado deixado pelo seu antecessor.
Na ressaca da noite eleitoral, Pinto da Costa decidiu não dirigir uma palavra aos sócios nem ao seu opositor, tendo no dia a seguir convidado Villas-Boas para assistir ao Clássico diante do Sporting na tribuna presidencial, convite prontamente rejeitado pelo novo presidente dos dragões.
Contudo, no ar pairava a dúvida de quando é que Villas-Boas iria tomar posse, sabendo-se agora que será no próximo dia 7, ou seja, já vai estar como presidente na tribuna, na final da Taça de Portugal, que é o único e último grande objetivo do FC Porto para esta temporada.
Face à confirmação da tomada de posse de Villas-Boas, Nuno Farinha, comentador da CNN Portugal, frisou que Lourenço Pinto acedeu ao pedido do antigo técnico azul e branco, que procurava acelerar o processo para assumir as rédeas do clube o mais depressa possível, afirmando ter sido uma decisão baseada em 'bom senso'.
"Acabou por Lourenço Pinto aceder àquilo que foi o pedido de André Villas-Boas. Está tudo normal, porque está dentro do prazo previsto nos Estatutos do FC Porto, o presidente eleito tem 15 dias para tomar posse, vai ficar, digamos aqui, a meio caminho do período possível", começou por destacar.
"Acho que uma medida de bom senso, não sei se não era possível acelerar ainda mais um pouco, mas enfim, se foi para dia 7 é porque talvez não fosse mesmo possível antecipar. Agora, o que resulta desta informação é exatamente isso, e isso parece-me que é o mais importante", acrescentou o comentador.
Face aos desenvolvimentos, Nuno Farinha observa que Villas-Boas terá a oportunidade de se sentar na tribuna do Estádio do Jamor já como presidente dos dragões, ao que tudo indica, ao lado de Frederico Varandas, presidente do Sporting, algo que poderá causar alguma tensão.
"Villas-Boas vai ter a oportunidade de estar no último jogo da temporada, e até em mais alguns jogos do campeonato, já enquanto presidente empossado, mas sobretudo nesse jogo decisivo, que fecha a temporada oficial em Portugal, e estará na tribuna presidencial do Jamor", observou.
"Presume-se que lado a lado com o presidente do Sporting, Frederico Varandas, vamos ver que ambiente vai reinar, porque como se sabe o ambiente entre o Varandas e o anterior presidente do FC Porto não era o melhor como ainda agora se viu recentemente no jogo do Dragão", rematou Nuno Farinha.
