O Benfica tem visto o seu nome envolvido direta e indiretamente em vários processos na justiça. Ainda que a SAD e o clube em nenhum tenha sido condenado, e em alguns nem foi a julgamento depois da fase de instrução. Jaime Cancella de Abreu, conhecido benfiquista, desafia o Ministério Público a 'passar a pente fino' os negócios de outros clubes.
O conhecido associado encarnado aborda o processo 'Saco Azul' do Benfica e realça que "não há, como nunca houve, qualquer acusação à SAD relacionada com batota desportiva".
"Aquela que, de longe, mais me preocuparia e envergonharia", acrescentou Jaime Cancella de Abreu, em declarações num artigo no jornal O Jogo.
"A confirmarem-se em julgamento as teses do Ministério Público, e sabemos como até hoje as teses dessa gente nunca vingaram, e foram até, em vários casos, totalmente desconsideradas, o Benfica foi a parte lesada da brincadeira", salientou ainda Jaime Cancella de Abreu.
"É bom que isto fique bem claro, especialmente para os nossos adversários", desejou o benfiquista Jaime Cancella de Abreu.
No âmbito do processo 'Saco Azul', o Tribunal Central de Instrução Criminal entendeu que o Benfica e o seu ex-presidente Luís Filipe Vieira vão a julgamento.
As autoridades suspeitam que o Benfica tenha criado um esquema de pagamentos fictícios, entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017.
Na base das suspeitas do Ministério Público, está um alegado esquema no valor total de cerca de 2,2 milhões de euros faturados à Benfica SAD e Benfica Estádio.
Luís Filipe Vieira já não é presidente do Benfica, nem Domingos Soares de Oliveira se mantém no cargo de CEO da administração benfiquista.
Em defesa de Vieira e Soares de Oliveira, recorde-se, o ex-vice-presidente José Manuel Capristano já disse que ambos são "pessoas de bem".
Assim, este antigo dirigente acredita que o julgamento não dará em condenações para os antigos dirigentes do Benfica: Vieira e Soares de Oliveira.