O Sporting é o clube, entre os chamados três “grandes”, com pior saldo financeiro nas transferências de atletas durante o ano de 2010, ao registar um prejuízo de 3,8 milhões de euros nas transações de atletas.
A balança negativa, apenas correspondente às transferências realizadas desde o dia 01 de janeiro deste ano, resulta da diferença entre os 20 milhões de euros recebidos na venda de atletas e os 23,8 milhões gastos em aquisições.
Os “leões” ficam atrás de Sporting de Braga (10,45 milhões positivos), Benfica (3,8 milhões positivos) e FC Porto (400 mil euros negativos), apesar de terem gasto menos dinheiro que os dois principais rivais.
Para este resultado contribuiu o reduzido número de vendas efetuadas desde o início do ano, durante o qual apenas transferiu dois atletas, ambos no início da nova época e ambos criados na “cantera” verde e branca: João Moutinho e Miguel Veloso.
O antigo “capitão” disse adeus a Alvalade e rumou ao FC Porto, com os “leões” a receberem 11 milhões de euros, antes de Miguel Veloso aceder ao convite do Génova e mudar-se para Itália a troco de nove milhões.
Sem qualquer venda registada no “mercado de inverno” da temporada passada, os dirigentes da formação de Alvalade deram primazia às aquisições e foi precisamente durante esse periodo que “aterraram” em Alvalade quatro dos 11 reforços de 2010.
O central moçambicano Mexer, proveniente do Desportivo de Maputo, foi o primeiro a chegar, seguindo-se o francês Sinama-Pongolle (ex-Atlético de Madrid), segunda contratação mais cara da história do clube (6,5 milhões), e os portugueses João Pereira (ex-Sporting de Braga) e Pedro Mendes (ex-Glasgow Rangers).
Já no início desta época, os “leões” voltaram ao mercado e trouxeram Evaldo (ex-Sporting de Braga), Marco Torsiglieri (ex-Veléz Sarsfield), Nuno André Coelho (ex-FC Porto), Diogo Salomão (ex-Real Massamá), Jaime Valdés (ex-Atalanta) e Alberto Zapater (ex-Génova), gastando 12,5 milhões nos seis jogadores, aos quais se junta Maniche, proveniente dos alemães do Colónia, a custo zero.