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“Bruno Lage meteu os pés pelas mãos e não soube sair do buraco”

Augusto Inácio analisou na CNN Portugal as declarações de Bruno Lage sobre o mercado de transferências do Benfica, apontando que o treinador “meteu os pés pelas mãos” ao abordar o tema e a dinâmica interna do clube.

“Bruno Lage meteu os pés pelas mãos e não soube sair do buraco”
Reprodução / Sport Lisboa e Benfica

Augusto Inácio, antigo internacional e treinador, analisou na CNN Portugal as declarações de Bruno Lage sobre o mercado de transferências, destacando o comentário do treinador encarnado sobre Bernardo Silva.

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Santa Clara, Bruno Lage foi questionado sobre a promessa eleitoral feita por João Noronha Lopes, relativa ao regresso de Bernardo Silva ao Benfica.

O treinador respondeu: “Pelo que conheço do Bernardo Silva e da sua motivação, acredito que em breve será jogador do Benfica, independentemente de quem for o presidente”.

A intervenção gerou desconforto e levou Inácio a sublinhar: “Olha, eu acho que o Bruno Lage meteu os pés pelas mãos. Mais uma vez. E meteu-se num buraco que já não sabia depois como é que havia de sair”.

O comentador destacou ainda que a assessoria do clube teve de intervir rapidamente para clarificar o sentido das palavras do técnico, evitando interpretações ligadas ao processo eleitoral. “É porque o próprio Benfica sentiu-se incomodado com as declarações do Bruno Lage”, reforçou.

O comentador abordou ainda os limites do papel do treinador no clube, defendendo que, embora Bruno Lage tenha sido ouvido sobre o reforço do plantel, “a estrutura é quem contrata os jogadores”, e o momento era pouco oportuno para abordar temas afirmados por candidatos a presidente.

Augusto Inácio concluiu que a intervenção de Lage sobre Bernardo Silva exemplificou “um erro comunicacional”, destacando a necessidade de maior cuidado e alinhamento entre técnico e comunicação institucional do Benfica.

A polémica em torno do anúncio do regresso de Bernardo Silva ao Benfica, feito por João Noronha Lopes, também mereceu o comentário de Manuel Boto, vogal do Conselho Fiscal na altura das eleições de 1997, sob a presidência de Vale e Azevedo.

Boto classificou a utilização do jogador como trunfo eleitoral pelo candidato como um “ato de populismo”, recordando práticas que geram polémica e dividem opiniões no clube.

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