
O Lusitânia de Lourosa garantiu passagem à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal ao golear o Castrense por 5-0.
O Lusitânia de Lourosa, da II Liga, assegurou hoje um lugar na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, ao golear, por 5-0, o Castrense, do campeonato distrital de Beja, na 2.ª ronda da prova.
Em jogo disputado no Estádio Municipal 25 de Abril, em Castro Verde, o Lusitânia de Lourosa assumiu o controlo do jogo, com mais posse de bola e aproximações à baliza adversária, enquanto a equipa do Baixo Alentejo apostou no contra-ataque.
Após 30 minutos com pouca história, o jogo ganhou interesse na parte final do primeiro tempo, com o conjunto da II Liga a beneficiar de bons lances para marcar, como o cabeceamento ao lado do avançado Do Marcolino, aos 38 minutos.
O golo dos visitantes aconteceu, em cima do intervalo, numa das poucas desatenções da defesa do Castrense, quando Tiago Dias solto na esquerda cruzou, com peso e medida, para a cabeça de Miguel Pereira, que não falhou a baliza.
Na segunda parte, a superioridade do Lusitânia de Lourosa foi ainda mais evidente e, pouco depois do recomeço, os protagonistas do primeiro golo fabricaram outro ‘tirado a papel químico’, com Tiago Dias a cruzar na esquerda para Miguel Pereira fazer o golo de cabeça.
Com o jogo desbloqueado, a equipa da II Liga foi colecionando oportunidades de golo e até falhou uma grande penalidade, aos 65 minutos, após falta de Vumi Mpasi sobre João Vasco, que o próprio cobrou, rematando ao lado.
Logo a seguir, a vida do Castrense ficou ainda mais complicada após o árbitro da partida Cláudio Pereira assinalar nova grande penalidade e mostrar o cartão vermelho direto ao central Vumi Mpasi por falta sobre Danny.
Chamado a cobrar, Arsénio fez o terceiro e, até final, ainda houve tempo para os golos de Bruno Faria, na recarga após um canto, e, já em período de compensação, de João Vasco, assistido por Danny após perda de bola da defesa adversária.
Apesar de, na parte final da partida, jogar apenas com 10 jogadores, o Castrense podia ter feito o golo de honra, não fosse a falta de pontaria de Kleiton Semedo, que atirou ao lado aos 75 e 78 minutos, quando em ambas as situações estava isolado.