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Crónica: Erros indesculpáveis do Sporting ditam primeiro desaire na 'Champions'

O Sporting averbou hoje a primeira derrota na Liga dos Campeões de futebol, em Nápoles (2-1), num encontro em que podia ter obtido o empate, mas as falhas de Inácio e Rui Silva castigaram o bicampeão português.

Crónica: Erros indesculpáveis do Sporting ditam primeiro desaire na 'Champions'
Reprodução / Societa Sportiva Calcio Napoli

O terceiro confronto entre napolitanos e lisboetas - depois do duplo duelo na primeira eliminatória da extinta Taça UEFA, em 1989/90, que terminou com duas igualdades a zero e em que o Nápoles, de Diego Maradona, seguiu em frente no desempate por penáltis -, foi resolvido por culpa de um ‘bis’ do dinamarquês Rasmus Hojlund (36 e 79 minutos), com o suplente utilizado Luis Suárez (62), da marca dos onze metros, a marcar pelo meio.

Os bicampeões portugueses estrearam-se na fase de liga com um triunfo em casa frente aos cazaques do Kairat Almaty (4-1), ao passo que os detentores do ‘scudetto’ saíram derrotados do terreno dos ingleses do Manchester City (2-0) e, para a receção ao ‘leões’, tiveram várias ausências de peso na linha defensiva, mais concretamente Amir Rrahmani, Giovanni Di Lorenzo e Alessandro Buongiorno, além do 'artilheiro' Romelu Lukaku.

Por outro lado, Rui Borges já teve o central Diomande entre os suplentes, após quase dois meses lesionado, mas foi no meio-campo que surpreendeu, colocando João Simões de início, bem como Fotis Ioannidis e Geny Catamo no ataque, além de Fresneda e Quaresma na defesa, ambos titulares na ronda inaugural.

O primeiro tempo não teve, praticamente, grandes motivos de interesse, já que os lances de perigo junto das balizas foram quase inexistentes, com os guarda-redes a serem meros espetadores, embora os ‘partenopei’ tenham tido uma ligeira supremacia, o controlo do jogo e mais chegada à baliza.

Uma das exceções permitiu precisamente aos anfitriões inaugurarem o marcador, graças a uma recuperação de bola e numa altura em que os lisboetas tentavam apertar o adversário, que contou com um passe magistral do belga De Bruyne na profundidade para o dinamarquês Hojlund, com mais 'pernas’ do que Gonçalo Inácio.

Depois, Politano podia ter assinado o 2-0 em novo contra-ataque, mas viu Rui Silva, que tinha deixado a bola passar por entre as pernas no lance do golo, aplicar-se entre os postes.

Pedia-se mais criatividade, alguém que definisse melhor no último terço e, talvez por isso, Rui Borges apostou no recomeço em Pedro Gonçalves e em Suárez, mas este para se juntar a Ioannidis e reforçar a zona atacante.

E foi precisamente o colombiano a repor a igualdade da marca do castigo máximo, depois de Maxi Araújo ter sido derrubado por Politano, embora tenha ficado a ideia de que o uruguaio se aproveitou do toque para cair na grande área.

Motivado com o tento da igualdade e a querer tentar operar a reviravolta, Pedro Gonçalves teve no pé direito uma soberana oportunidade, só que, à imagem de muitas outras tentativas de finalização em desafios vividos de ‘leão ao peito’, foi bastante displicente na ‘cara’ de Milinkovic-Savic e a bola foi parar à bancada.

O cinismo do Nápoles voltaria a surgir, novamente com Gonçalo Inácio a ficar mal na 'fotografia', assim como o guarda-redes Rui Silva.: um cruzamento sublime do médio De Bruyne foi correspondido da melhor maneira por Rasmus Hojlund, de cabeça, ainda que tenha ficado com a missão facilitada, face à indesculpável falta de agressividade do central ‘leonino’ e à má saída do guarda-redes.

Já no período de descontos, o capitão Hjulmand não foi bafejado pela sorte e viu a bola cabeceada ser defendida, de forma decisiva, pelo guardião napolitano.

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