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Jorge Jesus provoca ao afirmar que a liga da Arábia Saudita, onde treina, supera o futebol português. E elogia a escolha de João Félix.
O treinador Jorge Jesus considerou hoje que João Félix, ao ir jogar para os árabes do Al Nassr, escolheu “o melhor campeonato”, por ser “mais forte e competitivo” do que o português.
“O João [Félix] é um grande jogador. Quem acreditou nele e o queria muito era o [Bruno] Lage, para o Benfica, e depois fui eu. Acreditei que o futebol dele pudesse voltar a ser o que era. Acho que escolheu o campeonato melhor. Neste momento, o futebol saudita ‘só dá’ para 150 países. Acho que ele escolheu um campeonato muito mais forte e competitivo do que o campeonato português”, disse o técnico.
À entrada para a gala Portugal Football Globes, na Cidade do Futebol, em Oeiras, organizada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Jorge Jesus elogiou ainda Cristiano Ronaldo, “um jogador à parte, desportivamente e como homem”, e disse que o selecionador Roberto Martínez “está a ser inteligente” a usá-los na seleção.
“Acho que Martínez está a ser inteligente. Logo no primeiro jogo, pô-los a jogar aos dois, como faz com outros elementos de outros clubes. As seleções vivem muito dos clubes onde os jogadores estão, pois os selecionadores não têm muito tempo para trabalhar com os jogadores e aproveitam esse trabalho dos clubes”, realçou.
O treinador do Al Nassr, dos dois internacionais portugueses, mostrou-se “muito concentrado” nesse projeto, que apareceu a convite de José Semedo e do próprio Cristiano Ronaldo, e comentou a atualidade do futebol português esta temporada.
“Isto ainda está tudo no começo. O FC Porto está muito mais forte do que no ano passado, o Benfica acrescentou valor individual e o Sporting permaneceu com a mesma equipa, perdendo a sua referência. Vai ser disputado entre os três”, frisou.
Jorge Jesus, de 71 anos, analisou ainda o regresso de José Mourinho a Portugal, através do Benfica, e comentou o clássico que opôs os ‘encarnados’ e o FC Porto.
“São sempre jogos diferentes. Foi um jogo muito fechado taticamente, com muita criatividade tática, que se sobrepôs à criatividade individual. Gostei muito”, disse.
