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Encontrar o Sporting é mais do que um jogo para o Marinhense

O presidente do Marinhense, João Carlos Pereira, considerou hoje que a visita ao Sporting, na quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol, será “mais do que um jogo” e salientou a importância financeira deste embate.

Encontrar o Sporting é mais do que um jogo para o Marinhense
Reprodução / Atlético Clube Marinhense

“Isto é mais do que um jogo de futebol. É um acaso feliz para o Marinhense, como será sempre para clubes de menor dimensão. É um jogo histórico, que repete a eliminatória de 1964/65, ano em que nasci. É um momento importante para o clube, para os jogadores, para os treinadores, para todos os que gravitam à volta do clube. O ponto de vista desportivo acho que não é o mais importante. O Sporting é de outra dimensão, teremos poucas possibilidades”, disse à agência Lusa.

Em 1964/65, o Marinhense defrontou o Sporting, igualmente na Taça de Portugal, e foi mesmo ganhar a Alvalade, por 2-1, resultado insuficiente depois do 4-0 da primeira mão, na Marinha Grande.

João Carlos Pereira considera que “não é mais do que história”, mas “demonstra que o Marinhense era uma equipa competitiva”, algo que foi perdendo ao longo das últimas décadas.

“Apesar de nunca ter jogado na I Liga, o Marinhense tinha ambições, jogava par a par com clubes como o Sporting de Braga. Lembro-me de o meu pai me ter dito que chegou a ter jogadores vindos do Benfica, do Sporting, do FC Porto, do Belenenses”, afirmou.

Atualmente no oitavo lugar da Série C do Campeonato de Portugal, o quarto escalão, o Marinhense tem “vários objetivos” para esta temporada, com o presidente a acreditar que a visita ao recinto 'leonino', em novembro, vai servir para “representar uma cidade, uma zona”, dizendo que será bom para os adeptos “visitarem um estádio recentemente renovado e ajudar a fazer deste jogo uma festa”.

O antigo treinador de Académica, Moreirense ou Belenenses, que tem o “feliz acaso” de nunca ter perdido no Estádio José Alvalade, lembra ainda que a parte financeira é sempre importante neste tipo de encontros, em especial para clubes de pequena dimensão, que passam por “momentos complicados e dificuldades financeiras”.

“É muito difícil manter os clubes a funcionar. É um modelo de negócios sem grandes receitas. É difícil gerir, são problemas que se arrastam há muitos anos. Queremos desfrutar do jogo, mas é relevante para nós o aspeto financeiro do jogo”, assumiu.

Para chegar à quarta eliminatória, o Marinhense afastou Samora Correia (1-1, 3-0 após grandes penalidades), do Campeonato de Portugal, o Mosteirense (6-0), dos distritais, e o Anadia (0-0, 7-6 nos penáltis), também do quarto escalão.

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