II Liga: Académico Viseu goleia em casa do Leixões com 'póquer' de André Clóvis

No Estádio do Mar, em Matosinhos, o avançado brasileiro rubricou uma exibição decisiva, marcando aos sete, 25, 50 e 66 minutos e ascendendo assim ao topo dos melhores marcadores do segundo escalão, com oito golos (10 em todas as competições).

O Leixões, reduzido a 10 elementos desde os 29 minutos, por expulsão de Bica, ainda marcou o 'golo de honra' por Bryan Róchez, aos 73, mas sofreria ainda um quinto golo num lance infeliz de Naldo, que introduziu a bola na própria baliza imediatamente antes do apito final (90+3).

Com este resultado, o conjunto beirão somou a terceira vitória consecutiva, depois de vencer o Desportivo de Chaves (1-0) e eliminar o primodivisionário Gil Vicente (2-1) da Taça de Portugal.

Os viseenses ocupam agora o sétimo lugar, com 12 pontos, enquanto os matosinhenses seguem em 15.º, com 10.

O Académico Viseu inaugurou o marcador aos sete minutos, a partir de um excelente passe de Álvaro Zamora, com a parte exterior do pé, a 'rasgar' a defensiva contrária e a isolar André Clóvis, que recebeu o esférico e rematou cruzado para o fundo das redes.

Aos 25 minutos, o avançado 'bisou' através de uma 'recarga' a um primeiro remate de Soufiane Messeguem, que o guardião Miguel Morro defendeu de forma incompleta.

Apenas quatro minutos depois, Bica viu o cartão vermelho direto por entrada dura sobre Nikos Michelis, deixando a sua equipa em inferioridade numérica durante mais de uma hora.

Já na segunda parte, Clóvis completou o 'hat-trick' aos 50 minutos, com um remate forte e cruzado pela esquerda, e atingiu o quarto da conta pessoal aos 66, após uma jogada individual de João Guilherme, concluída com uma assistência para o dianteiro, que teve apenas de encostar.

Sem hipóteses de reentrar na discussão da partida, o Leixões ainda reduziu a desvantagem para 4-1 por Bryan Róchez, aos 73, num remate de primeira em resposta ao cruzamento de Benjamin Kanuric.

Já no período de compensação, os visitantes fecharam as contas com o quinto golo, numa situação em que o cabeceamento de Igor Milioransa, a partir de um canto cobrado por Simão Silva, desviou em Naldo, que inadvertidamente fez autogolo, com a partida a terminar de seguida.