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Protestos criam «grandes embaraços organizacionais» para o jogo com a Líbia

Os protestos populares em Maputo e Matola “estão a criar grandes embaraços organizacionais” para o jogo Moçambique-Líbia, domingo, no Estádio da Machava, da primeira jornada do Grupo C de apuramento para a Taça das Nações Africanas (CAN) de 2012.

Em declarações hoje à Lusa, o secretário geral da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), Filipe Johane, disse que a venda de bilhetes, que deveria começar hoje, foi cancelada e que, no geral, as manifestações na capital moçambicana estão a “criar embaraços”.

Em princípio, “o jogo vai realizar-se” até porque a “seleção líbia chega amanha” (sexta feira) e “o governo não decretou estado de emergência” no país, afirmou Filipe Johane.

“Quem decide sobre a realização do jogo é o dono da competição”, a Confederação Africana de Futebol (CAF), que, na sexta feira “enviará um emissário a Moçambique para analisar a situação”, disse Filipe Johane.

Caso constate que a capital moçambicana não reúne condições para acolher o jogo, o mandatário da CAF poderá optar, por exemplo, pela transferência da partida “para outras províncias ou países vizinhos”, admitiu o secretário geral da FMF.

Hoje, os jogadores da seleção moçambicana prepararam-se para o embate com a Líbia, depois da interrupção dos treinos na quarta feira, devido aos confrontos em Maputo, que hoje continuam.

No primeiro dia das manifestações, os “Mambas” viram-se impedidos de sair do local onde estão hospedados para o Estádio da Machava, por recearem ataques.

Até ao momento, sete pessoas morreram e 288 ficaram feridas nos confrontos entre populares e polícia em Maputo. Os prejuízos decorrentes das manifestações de quarta feira e de hoje estão estimados em 122 milhões de meticais (2,5 milhões de euros) e causaram a perda de 3910 postos de trabalho, segundo o Governo.

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